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Quem foi Osaná Almeida?

Empresário faleceu no Rio de Janeiro na na noite de quinta-feira (3)

04 agosto 2023 - 11h12Por Redação

Osaná Sócrates de Araújo Almeida era um empresário bastante conhecido em Cabo Frio e região, com participação em mais de 20 CNPJs registrados na Receita Federal. Entre as empresas de sua propriedade estão a Tosana Agropecuária (aberta em 28/03/1969) e a Dois Arcos Construções e Gestão de Resíduos (aberta em 20/07/2004), entre outras. 

Conforme nota veiculada na coluna Informe, da Folha dos Lagos, ele faleceu no Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira (3), aos 82 anos de idade. Osaná estava internado na Clínica São Vicente com sérios problemas pulmonares.

Segundo nota de falecimento divulgada pela família, a cerimônia de cremação será realizada no crematório São Francisco Xavier (Rua Monsenhor Manuel Gomes, nº 155 - Caju), no dia 05/08/2023, às 12h. O início do velório será às 10h, na capela A Premium.

A Dois Arcos fica no bairro Campo Redondo, em São Pedro da Aldeia, e nasceu com a proposta de acabar com os lixões e de ser o primeiro aterro sanitário privado da Região dos Lagos. De acordo com o site oficial, a empresa pertence ao grupo Osafi, que existe desde 1965. Oferece serviços de destinação final de resíduos classe II (chamados “não perigosos”) e tratamento e disposição final de resíduos de saúde. Desde 2014 também atua na transformação do lixo em biocombustível (a usina tem capacidade para produzir 15 mil m³/dia de biometano).

“Durante esses anos de história, a Osafi vem utilizando sua competência técnica na oferta de produtos e serviços de qualidade em diversos setores essenciais para a sociedade - Agropecuário, Mineração, Construção Civil, Imobiliário, Biogás e Resíduos”, diz texto do site.

Além de empresas, o Osaná também colecionava polêmicas. Em 2005 ele viu seu nome ser envolvido em uma investigação do Ministério Público sobre a retirada de vegetação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) para extração ilegal de areia. O caso teria sido denunciado pelo ambientalista Ernesto Galiotto. Segundo as denúncias, na época as mineradoras retiravam cerca de 300 caminhões carregados de areia por dia, o equivalente a aproximadamente 3 mil toneladas do mineral.

Em maio de 2018, Osaná e o ex-prefeito Alair Corrêa foram alvos de outra investigação do Ministério Público, desta vez sobre indícios de direcionamento ilegal de uma licitação durante o último governo de Alair Corrêa, beneficiando a contratação da empresa Dois Arcos, de propriedade de Osaná, para coleta e destinação do lixo produzido na cidade. A licitação foi suspensa e posteriormente cancelada pela Justiça a pedido do MPRJ.