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Problemas pedem carona no Guriri

Moradores reclamam dos buracos

18 junho 2014 - 18h25
Problemas pedem carona no Guriri
Um trecho curto, de apenas cinco quilômetros, mas nem por isso livre de problemas. Quem precisa trafegar constantemente pela RJ-102, a Estrada do Guriri, uma das principais vias de ligação entre Cabo Frio e Armação dos Búzios, precisa não apenas redobrar a atenção, mas estar com a revisão do veículo em dia. Buracos de diversos tamanhos e profundidades; pista desnivelada; sinalização precária; iluminação deficiente e falta de acostamento  exigem cuidado de motoristas, ciclistas e pedestres.
Se em parte do percurso, as condições do asfalto não representam preocupação, em alguns trechos a situação é crítica, sobretudo próximo à Escola Municipal Oswaldo Santa Rosa, onde há cerca de 10 dias, um ônibus com sete passageiros bateu em um caminhão que manobrava de marcha à ré, o que tumultuou ainda mais o trânsito no local.
De acordo com os moradores, não foi um caso isolado. Um redutor de velocidade em frente ao colégio não tem sido o suficiente para evitar outros acidentes. Pelo contrário, uma intervenção inacabada da prefeitura, na qual partes do asfalto na pista sentido Cabo Frio teriam sido retiradas para recapeamento, o que não foi feito. Com isso, os motoristas são obrigados a desviar do buraco e se arriscar por alguns metros, na contramão.
Durante o trajeto, a equipe de reportagem da Folha constatou a presença de uma equipe da Comsercaf, que aparava o mato que fica às margens da estrada. De qualquer forma, a visão das placas de sinalização continua prejudicada, encoberta pela vegetação. Também não há indicação para vários quebra-molas e curvas de maior perigo.
– Já vi muitos acidentes. É preciso mais sinalização e acabar com esse buracos .  Outro dia, à noite, o carro de outra professora quase foi roubado também. Foi o vigia que nos avisou, depois de ver que havia uma movimentação estranha próxima a um carro parado do outro lado da pista. Eles saíram cantando pneu – relata a professora Cíntia Satiro, 35, em alusão a outra queixa:  a insuficiência de iluminação pública na estrada.
Os transtornos, no entanto, são ‘democráticos’ e atingem também pedestres e ciclistas, as maiores vítimas da falta de acostamento ao longo da estrada, tida como uma das maiores deficiências. Bicicletas buscam espaço, apertadas em meio aos inúmeros carros e caminhões. 
– O melhor horário para andar aqui é de manhã cedo. A corrente da bicicleta está toda ruim por causa desses buracos. O Guriri está esquecido. À noite? Dá até medo. Minha sobrinha chega do trabalho e tem que ir acompanhada para casa porque não tem iluminação nenhuma – reclama o pintor Alberto Júnior, 43.