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Feira Forte

Presidente da Associação Comercial diz que atual modelo da Feira Forte é 'insustentável'

Eduardo Rosa faz balanço de evento, que deve ter várias mudanças para 2018

08 julho 2017 - 13h21Por Rodrigo Branco | Foto: Horácio Palma
Presidente da Associação Comercial diz que atual modelo da Feira Forte é 'insustentável'

Rosa (com o microfone, ao centro) disse que evento teve mais 50 mil visitantes

Considerado o principal evento para o comércio de Cabo Frio, a Feira Forte será reavaliada para o ano que vem. O presidente da Associação Comercial e Industrial (Acia), Eduardo Rosa de Andrade, acaba de receber o balanço financeiro da empresa terceirizada que organizou o evento, mas, de antemão, afirmou que pretende remodelar o atual formato.

Eduardo manifestou insatisfação pelo fato de que muitos dos estandes montados no evento eram de empresas de fora da cidade. Para 2018, o empresário disse que o comércio local terá mais espaço em relação à edição deste ano. Até como forma de reduzir os altos custos de montagem da feira, o presidente da Acia afirma que a ideia é descentralizar a realização do evento, hoje realizado em um espaço na Praia do Siqueira.

– Montar uma feira naquele modelo de centro de convenções está insustentável. Está tudo muito caro. A ideia é privilegiar os centros comerciais de Cabo Frio: Praça Porto Rocha, Largo de Santo Antônio, Praça de São Cristóvão, Jardim Esperança. Queremos desenvolver um trabalho de fomento de vendas nesses locais durante uma semana, com sorteio de brindes – planeja.

Porém, no geral, a avaliação feita do evento foi considerada ‘boa’ por Eduardo. Segundo ele, cerca de 75% dos participantes aprovaram a Feira Forte 2017. Contando todos os dias de evento, o público foi de mais de 50 mil pessoas, entre pagantes e não-pagantes, de acordo com a Acia. 

Por outro lado, ele reconhece que houve falhas, principalmente, na duplicidade de cobrança no valor do ingresso, alvo de inúmeras reclamações. Quanto à organização terceirizada, tanto a empresa que realizou, como a Acia, vão fazer uma avaliação. Nesse sentido, não está descartado que a associação traga para si a função de realizar a edição do ano que vem.

– É difícil manter aquela estrutura de pé. Tudo tem que ser revitalizado. A economia mudou, a forma de comprar mudou, o shopping é uma realidade, isso atrapalha muito qualquer investimento em feira que você venha a fazer. São fatores que temos que pesar na balança para fazer uma feira que privilegie o comércio de Cabo Frio – conclui.