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Prefeitáveis escondem jogo quando o assunto é vice

Pré-candidatos têm três meses para estudar composições de chapas

04 maio 2016 - 09h54Por Rodrigo Branco
Prefeitáveis escondem jogo quando o assunto é vice

VAI RIR POR ÚLTIMO? – Valdemir está sendo cotado para companheiro de chapa de Janio Mendes (Arquivo)

Com o braço à frente dos olhos, a criança conta até dez ou vinte, esperando os colegas se acomodarem em alguma fresta e depois sai em disparada para tentar encontrá-los. Assim é a tradicional brincadeira de esconde-esconde.

Bem menos ingênuo que o passatempo infantil é o que acontece agora, passado o período de formação das nominatas dos partidos para as eleições municipais. Neste momento, fervilham as conversas em torno dos possíveis companheiros de chapas dos pré-candidatos já conhecidos: Alair Corrêa (PP); Marquinho Mendes (PMDB); Janio Mendes (PDT); Paulo César (PSDB); Adriano Moreno (Rede) e Cláudio Leitão (PSOL).

Nomes e mais nomes estão sendo ventilados com a mesma facilidade que são descartados e o discurso é de que o escolhido seja alguém preocupado com o ‘bem de Cabo Frio’. Mas, no geral, a tática mais usada mesmo é o despiste.

– Não há motivo nenhum para agonia. Temos tempo de sobra para escolher o vice, maio, junho, julho. A convenção pode acontecer até 5 de agosto, portanto, este é o prazo para a definição. O perfil de vice que quero é de um empresário bem sucedido e que tenha ficha limpa – argumenta o tucano Paulo César, cujo nome vem sendo sondado para uma frente de oposição ao atual prefeito Alair Corrêa, juntamente com Janio e Adriano.

Por sua vez, o vereador pelo partido de Marina Silva, que tem sido insistentemente ligado a Janio, reafirmou que prosseguirá até o fim da disputa. Ele diz que já conta com apoio de alguns pequenos partidos e que agora conversa com outras lideranças.

– Minha pré-candidatura é sólida, não volto atrás. Tenho conversado com outros candidatos porque é um princípio básico da educação que eu trago de casa. Não sou o senhor da razão – diz Adriano, que descarta que seu ‘vice ideal’ seja ‘decorativo’, ou seja, sem voz ativa no governo.

(*) Leia a matéria na íntegra na edição impressa desta quarta-feira da Folha dos Lagos.