Se em apenas meia-hora o temporal do último sábado deixou um rastro de estragos em Cabo Frio e nas cidades vizinhas, trouxe também muito mais que água e detritos: uma grande preocupação para o verão, quando as pancadas de chuva costumam ser fortes e rápidas, assim como a do último fim de semana.
Foto: Eduander Silva
As equipes da Defesa Civil na região já se mobilizam para, na impossibilidade de evitar os problemas, minimizar os seus efeitos. O superintendente de Cabo Frio, Márcio Soren, admite que a atualização do plano de contingência está um pouco atrasado, apesar de dentro do prazo, mas que um trabalho de conscientização para que os transtornos não se repitam.
– Fizemos uma reunião com as secretarias pedindo informações para finalizar a atualização do plano de contingência, mas nem todas fizeram isso. O prazo é 30 de novembro. Mas, por outro lado, já estamos fazendo um trabalho de educação junto à população para que pare de deixar resíduos de obras na calçada impedindo o fluxo das águas pluviais para o mar. O problema é que em Cabo Frio, a maior parte das terras fica abaixo do nível do mar. E no sábado, juntou a maré alta com um volume de chuva muito maior que o normal – ponderou.
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