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Polícia prende suspeito do assassinato do professor Trajano

Erick da Cruz Siqueira, 22, foi preso na RJ106, São Pedro

22 agosto 2016 - 09h31Por Rodrigo Branco I Foto: Arquivo Folha
Polícia prende suspeito do assassinato do professor Trajano

A polícia prendeu na madrugada desta segunda-feira (22), em São Pedro da Aldeia, Érick da Cruz Siqueira, 22, acusado de ser um dos assassinos do professor de Educação Física João Trajano Bandeira Caixeiro, morto em junho de 2014, no Jardim Caiçara.

Érick dirigia um Fiesta prata pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), na altura do bairro Balneário, quando teve o carro interceptado por policiais militares, que foram avisados pela Polícia Rodoviária Federal.

Érick, que faz parte de uma das principais facções criminosas do Estado, é apontado como líder do tráfico de drogas na Praia do Siqueira e na Rua Duque de Caxias, no Jardim Caiçara.

De acordo com o delegado-titular da 126ª DP (Cabo Frio), Carlos Abreu, a motivação para o crime teria sido ciúmes, pois o professor teria uma proximidade com uma conhecida do traficante. De acordo com o delegado, a prisão de Érick significou “tirar um criminoso perigoso de circulação”.

– A prisão dele foi importantíssima porque tira das ruas um homicida, que fazia parte do bando do (também traficante) Cadu Playboy (preso em 2014 acusado de ser um dos maiores chefes do tráfico na região) e ainda tinha atuação no tráfico – comentou.

O outro acusado de participar do crime, Maxwell Bartholomeu de Andrade Silva, de 19 anos, está preso desde outubro do ano passado. Trajano foi assassinado a tiros na noite de 5 de junho de 2014, depois de sair do trabalho.

Os suspeitos foram identificados no ano passado, ainda antes de a delegada Flávia Monteiro se despedir da 126ª DP. Em outubro, Flávia disse, durante participação no programa Folha ao Vivo, na Rádio Cabo Frio, que os dois devem pegar uma pena pesada – Erick, inclusive, já tinha mandado de prisão em aberto da Operação Constantino.

– Por ter sido um homicídio qualificado, eless devem pegar mais de 20 anos, possivelmente 30 – afirmou a delegada.
Trajano tinha 48 anos e era professor há 30 anos na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Cabo

(*) Matéria atualizada em 23/8 às 09:36h.