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Polícia levanta placas de carros de mesmo modelo que arrastou ciclista

Delegada inicia trabalho minucioso para chegar até autor do crime

08 outubro 2014 - 11h21Por Rosana Rodrigues
Polícia levanta placas de carros de mesmo modelo que arrastou ciclista

Após dez dias da morte do ciclista Celso Brito de Lima, de 60 anos, que ocorreu no último dia 28, quando foi arrastado por cerca de três quilômetros por uma caminhonete em Cabo Frio, as investigações continuam em busca da identificação do autor do crime. De acordo com a titular da 126ª DP (Cabo Frio), delegada Flávia Monteiro de Barros, a equipe de agentes da delegacia levantou cerca de 200 placas de picapes Mitsubishi L200, de cor prata, de todo o estado, que foram encaminhadas para o Detran. A titular aguarda as informações do órgão, que irá fornecer dados como nome e endereço de cada motorista.  Flávia sabe que o trabalho será exaustivo e minucioso, no entanto, ressalta que não desistirá de encontrar o assassino.

Flávia Monteiro lembra ainda que as imagens fornecidas por câmeras de segurança instaladas ao longo do percurso que a vítima foi arrastada, estão comprometidas e não são capazes de identificar os números e as letras da placa. A delegada informou ainda que as imagens serão enviadas para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) a fim de que sejam analisadas com recursos tecnológicos mais complexos.

A delegada disse também que está com equipes na cidade fazendo diligência sobre as circunstâncias do crime. Os agentes estão trabalhando diariamente com o objetivo de investigar todas as hipóteses do homicídio a fim de obter o máximo de informações sobre o motorista que matou o ciclista. A Polícia Civil também conta com o apoio da Polícia Militar por meio do Disque-Denúncia (2643-0190)

- Infelizmente a população não está colaborando para elucidarmos o mais rapidamente possível este caso. Inclusive não pudemos contar nem mesmo com a ajuda de um taxista que teria anotado a placa do veículo que atropelou o ciclista. Até hoje não compareceu ninguém na delegacia para dar alguma informação sobre o automóvel – disse a delegada, que também fez apelo por meio das redes sociais para que as pessoas que tivessem informação sobre o crime pudessem passar detalhes, já que o sigilo seria mantido.

O ciclista trafegava na Avenida Wilson Mendes, na altura do bairro Jacaré, onde foi atropelado e arrastado até a Rua Capri, no Jardim Excelsior.  Somente depois de chegar neste local, depois de percorrer quase três quilômetros , o motorista parou a caminhonete e o ciclista foi solto, assim como a bicicleta. O trajeto percorrido pelo ciclista ainda guardava marcas de sangue. Na ocorrência policial, o crime foi registrado como homicídio, uma vez que o motorista permaneceu com o veículo em movimento após o impacto com o ciclista.