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PM morto no Rio será sepultado nesta sexta (04) em Cabo Frio

PM morto no Rio será sepultado nesta sexta (04) em Cabo Frio

Ele foi assassinado na Zona Portuária do Rio após tentativa de assalto

04 março 2016 - 12h17

O sepultamento do subtenente da Polícia Militar Paulo Fernando Alves da Silva, de 50 anos, acontece às 16h30, no Cemitério Santa Izabel, no Portinho, em, Cabo Frio. O corpo está sendo velado na Igreja Betel, em São Cristóvão, na Rua Marques de Olinda. O policial, que atuava no 25° Batalhão do município, foi morto na manhã de quinta-feira (03), no cruzamento das avenidas Brasil e Francisco Bicalho, no Santo Cristo, na Região Portuária do Rio de Janeiro, após uma tentativa de assalto.

– Ele era um policial muito querido, exemplar, ótimo pai. Era muito considerado por todos. O batalhão está de luto – lamentou o coronel André Henrique de Oliveira Silva, comandante do 25° BPM.

No momento da abordagem, o filho do policial, de apenas 13 anos, também estava noc arro e presenciou o pai ser morto. Outro policial que acompanhava os dois, não ficou ferido. Paulo Fernando estava aposentado a cerca de um ano, após trabalhar por duas décadas no 25° Batalhão de Polícia Militar, sediado em Cabo Frio.

Atirador é reconhecido – No início da tarde de ontem, policiais da 17ª DP (São Cristóvão) prenderam Mauro Farias de Castilho Filho, de 24 anos, no bairro São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ele foi preso depois de tentar fugir quando os policiais foram auxiliá-lo, após o avistarem caindo de uma moto. Ele foi reconhecido como o suspeito que atirou no subtenente Paulo Fernando. Com ele, os policiais ainda encontraram dois aparelhos celulares, dois relógios e uma aliança. Além disso, também foram apreendidos um revólver taurus calibre 38 com capacidade de seis tiros, com apenas uma munição intacta, e uma motocicleta Honda CB 300 de cor preta, placa KWU 7181. O homem também é acusado de ter cometido outros assaltos na área do 23° BPM (Leblon).

Mais de 60 policiais baleados este ano

De acordo com dados da PM, de janeiro até o momento, 66 policiais foram baleados. Destes, 14 morreram. Do total, 64 eram policiais militares, dois eram civis. Outro dado chama atenção: dos agentes atingidos por disparos de arma de fogo, 38 estavam de serviço, um era reformado e 27 estavam de folga. Para o coronel André Henrique, é preciso uma completa mudança do atual modelo de segurança pública.

– A criminalidade transcende a polícia. Envolve todos os órgãos, públicos ou não. Tem que repensar nosso modelo. Todos têm que estar envolvidos: escolas, igrejas, pais, todo mundo para que a paz em sociedade vença – opinou