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baleias em arraial

Pesquisadores do ICM-Bio estudam incidência de baleias em Arraial

Especialista veio de Pernambuco para apurar as possíveis causas

11 agosto 2016 - 10h33
Pesquisadores do ICM-Bio estudam incidência de baleias em Arraial

 O aumento no número de mamíferos de grande porte, como baleias e golfinhos, nas águas de Arraial do Cabo não tem sido apenas motivo de encantamento para moradores e turistas que passam as férias de meio do ano na cidade, mas também de estudo para os especialistas.

Nos últimos meses, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio) tem se debruçado sobre o fenômeno, que foi relatado pela Folha em reportagem publicada na edição do último dia 2 do mês passado.

Duas semanas depois da publicação da matéria, uma pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do ICM-Bio, que fica na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, esteve em Arraial para tentar descobrir as causas para a maior incidência dos cetáceos na costa cabista, mas ainda não há uma conclusão para o estudo. A analista ambiental conversou com pescadores e outros membros da comunidade para traçar um perfil da reserva extravista.

– Ela ficou três conosco e viu muitas baleias, pois estamos numa fase de muito avistamento. E ela entendeu que a atividade na reserva extrativista não bota em risco os animais. O que pode acontecer são pequenos acidentes – disse a responsável pela unidade, Viviane Lasmar, se referindo ao incidente em que uma jubarte se enrolou em rede de pesca, também no mês passado.

Já entre as causas especuladas para a maior aproximação dos animais da costa nos últimos tempos estão os investimentos na indústria petrolífera em alto-mar e a atividade sísmica (pequenos tremores de terra no fundo do oceano).