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'Caminhos da História’

Passeio histórico por Cabo Frio é considerado sucesso por organizadores

Fruto do 'Cidade Viva', projeto 'Caminhos da História’ reúne dezenas e surpreende

20 junho 2017 - 10h32Por Redação I Foto: Divulgação
Passeio histórico por Cabo Frio é considerado sucesso por organizadores

Na correria do dia-a-dia, no vai e vem pelas ruas do centro da cidade, com o relógio sempre fazendo os passos apertarem, os prédios antigos e sua importância na história, acabam passando despercebidos. E no meio desse ir e vir, muitas vezes a história se perde. Com o objetivo de resgatar a importância das construções antigas e os seus dizeres na história, aconteceu no último sábado o ‘Caminhos da História’, projeto que nasceu na mesa de debates do Cidade Viva, projeto da Folha, e virou realidade através de uma parceria entre a Prefeitura de Cabo Frio e a Universidade Estácio de Sá. O passeio reuniu cerca de 35 pessoas.

O trajeto começou no Morro da Guia, de onde se tem uma das melhores vistas de Cabo Frio. Do alto, destaque para os contrastes sociais da urbanização da cidade: Ponte Feliciano Sodré, Praia do Forte, prédios residenciais. Já na parte baixa da cidade, o grupo seguiu pelo corredor da Érico Coelho, a primeira rua de pedestres.

– Entramos na rua para falar do desenvolvimento da cidade, da imigração e do jogo político entre liras e jagunços. Paramos em casarios antigos e no Palácio das Águias. Na Praça Porto Rocha, falamos sobre a visita do Imperador Dom Pedro II, em 1947 e também do Solar dos Massa, onde o imperador ficou hospedado – relatou o coordenador do curso de História da Estácio, professor Paulo Cotias.

Ainda na Praça, histórias do complexo da Igreja de Nossa Senhora D’Assunção, o Charitas e a Câmara Municipal. A cada parada, o grupo não só ouvia as histórias do lugar, como também interagia.

– A colaboração das pessoas, a adesão espontânea, foi um dos pontos fortes do passeio e também a  colaboração, já que cada um que conhecia alguma historia, complementava um pouco mais as falas e ideias. Nossos alunos da Estácio trouxeram pesquisas sobre lendas, pontos e o pessoal da Secretaria de Cultura também colaborou muito – concluiu Cotias.

O primeiro núcleo de povoamento da cidade, o bairro Passagem, e o Forte São Mateus finalizaram o roteiro que acontecerá uma vez por mês. O secretário municipal de Cultura, Ricardo Chopinho, aprovou a primeira experiência.

– A mobilização foi excelente. Passou das nossas expectativas. Estamos vendo agora com as secretarias de Turismo e de Ciência e Tecnologia para aprimorar isso. Queremos colocar placas informativas nos locais e fazer uso de aplicativo para ler QR code (código de barras), onde não for possível colocar muitas informações – planeja.

O roteiro e a data do próximo ‘Caminhos da História’ ainda não foram definidos. 

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