instituição lançou o Cartão Life, que oferece às associadas um desconto de 20% em alguns estabelecimentos comerciais de Cabo Frio - Crédito: Reprodução“A causa do câncer precisa ser encarada como se fosse uma epidemia. Temos que vencê-la com amor, que contagia e contamina as artérias do coração e que fez a pessoa ter vontade de mudar a história do outro”. As palavras de inspiração e coragem são de Luiza Maria de Oliveira Silva, fundadora do projeto Moça Bonita, que existe há três anos, e há cerca de dois meses e meio, virou uma organização não-governamental.
Agora, a instituição lançou o Cartão Life, que oferece às associadas um desconto de 20% em alguns estabelecimentos comerciais de Cabo Frio. A ideia é abraçar credenciados em toda a Região dos Lagos. Atualmente, o projeto está sob o comando da presidente interina Elisângela Gomes.
Luiza Maria diz que o objetivo é buscar a adesão de clínicas, médicos e mercados. A ideia do cartão começou a ganhar forma a partir de uma parceria com alguns empresários, que entenderam que precisavam fazer alguma coisa pela causa. Funciona assim: o paciente diagnosticado com câncer chega a uma clínica ou estabelecimento comercial credenciado, apresenta o cartão e ganha 20% de desconto. Se uma consulta médica custa R$100, por exemplo, o paciente pagará R$ 80.
A fundadora da ONG conta que a ideia do cartão nasceu no coração de uma das voluntárias do projeto, a farmacêutica Josiane Borges.
– Já temos alguns credenciados, mas precisamos de mais. Precisamos ganhar a Região dos Lagos para que todo mundo entenda que a causa do câncer não é só minha e das Moças Bonitas. A causa é de todo o mundo – ressalta Luiza.
Os empresários que estiveram interessados em se tornar credenciados deverão entrar em contato pelos números (22) 99911-1424, (22) 99248-3176 e (22) 99918-9205. O projeto Mulher Bonita possui uma sede fixa em Cabo Frio, um polo em Araruama e outro em Saquarema.
O projeto – O projeto Moça Bonita foi criado em 2017, a partir do diagnóstico de câncer da idealizadora Luiza Maria de Oliveira Silva.
– Eu já estava no estágio terminal. Mediante a um diagnóstico de 20% de chance de vida, eu decidi que iria viver e mudar a vida do meu próximo. Na nossa vida, tudo pode ser transformado pelo poder de Deus – conta.
Ao longo do tempo, o projeto cresceu e hoje atende pessoas, por meio de toucas de gelo (objeto que impede a queda de cabelo durante a quimioterapia), com perucas e orientações de como começar o tratamento de câncer. O projeto conta com um farmacêutico-clínico ortomolecular, nutricionista, psicólogo e advogado.
