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Búzios

Obras na Estrada da Usina, em Búzios, são feitas segundo Plano de Mobilidade Urbana

Pavimentando o futuro promete melhorias para a região

25 agosto 2015 - 09h46

RODRIGO BRANCO

 

Aos poucos, Armação dos Búzios pavimenta o seu futuro, nem tão distante assim, com as­falto, cimento, mas sobretudo, planejamento. Em trabalho con­junto que envolve as secretarias de Obras, Planejamento, Servi­ços Públicos e Ordem Pública, estão em fase avançada as inter­venções que, segundo promessas da Prefeitura, pretendem mudar completamente a cara da Estra­da da Usina Velha, uma das vias de acesso mais importantes da cidade, para a ligação do Centro a praias como João Fernandes, Brava e Ferradura.

As obras, investimento pos­sível por causa de um convênio com o Governo Federal, já estão sendo feitas segundo as normas previstas no Plano Municipal de Mobilidade Urbana, aprovado em março. Para isso, estão sen­do feitas várias modificações como mudança de local dos re­tornos; colocação de rampas para portadores de necessidades especiais; nivelamento da rua com a calçada nas esquinas; re­cuo e normatização das paradas de ônibus, que receberão abri­gos padronizados e a colocação de novo calçamento, no lugar do anterior, deteriorado, entre outras ações. Além disso, estão previstas mudanças no paisagis­mo, pelo qual o canteiro central será inteiramente reformado. O custo das obras, que incluem a reforma do Espaço Ateliê Escola Zanine está estimado em R$ 2,5 milhões.

Prefeitura enaltece parcerias com a União

Licitada em 2009, a obra che­gou a ter início, mas foi inter­rompida, sendo retomada apenas no início da atual gestão. Nova concorrência teve que ser aber­ta em 2013, a fim de que novo compromisso com a Caixa Eco­nômica Federal fosse celebrado. De acordo com o secretário es­pecial de Projetos e Convênios, Beto Jordão, até o momento, são 37 convênios, tanto com a União e o Governo do Estado.

– Essa é uma preocupação muito grande do prefeito André Granado. Se você não cumpre suas obrigações trabalhistas e de recolhimento de impostos, você não consegue assinar contratos com o Governo Federal. Quando ele assumiu, ele determinou isso como uma prioridade, a capta­ção de verbas federais e estadu­ais – destaca.

O próprio secretário admite que se o município que se depen­desse dos recursos municipais, dificilmente teria condições de fazer as obras. De acordo com Jordão, o diferencial é ter ‘von­tade’, pois é grande a lista de exigências da União.