RODRIGO BRANCO
Aos poucos, Armação dos Búzios pavimenta o seu futuro, nem tão distante assim, com asfalto, cimento, mas sobretudo, planejamento. Em trabalho conjunto que envolve as secretarias de Obras, Planejamento, Serviços Públicos e Ordem Pública, estão em fase avançada as intervenções que, segundo promessas da Prefeitura, pretendem mudar completamente a cara da Estrada da Usina Velha, uma das vias de acesso mais importantes da cidade, para a ligação do Centro a praias como João Fernandes, Brava e Ferradura.
As obras, investimento possível por causa de um convênio com o Governo Federal, já estão sendo feitas segundo as normas previstas no Plano Municipal de Mobilidade Urbana, aprovado em março. Para isso, estão sendo feitas várias modificações como mudança de local dos retornos; colocação de rampas para portadores de necessidades especiais; nivelamento da rua com a calçada nas esquinas; recuo e normatização das paradas de ônibus, que receberão abrigos padronizados e a colocação de novo calçamento, no lugar do anterior, deteriorado, entre outras ações. Além disso, estão previstas mudanças no paisagismo, pelo qual o canteiro central será inteiramente reformado. O custo das obras, que incluem a reforma do Espaço Ateliê Escola Zanine está estimado em R$ 2,5 milhões.
Prefeitura enaltece parcerias com a União
Licitada em 2009, a obra chegou a ter início, mas foi interrompida, sendo retomada apenas no início da atual gestão. Nova concorrência teve que ser aberta em 2013, a fim de que novo compromisso com a Caixa Econômica Federal fosse celebrado. De acordo com o secretário especial de Projetos e Convênios, Beto Jordão, até o momento, são 37 convênios, tanto com a União e o Governo do Estado.
– Essa é uma preocupação muito grande do prefeito André Granado. Se você não cumpre suas obrigações trabalhistas e de recolhimento de impostos, você não consegue assinar contratos com o Governo Federal. Quando ele assumiu, ele determinou isso como uma prioridade, a captação de verbas federais e estaduais – destaca.
O próprio secretário admite que se o município que se dependesse dos recursos municipais, dificilmente teria condições de fazer as obras. De acordo com Jordão, o diferencial é ter ‘vontade’, pois é grande a lista de exigências da União.