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Prainha

Obras da orla da Prainha, em Arraial, são retomadas

Novo prazo para conclusão do trabalho, a cargo do governo do estado, é dezembro deste ano

14 abril 2016 - 13h12
Obras da orla da Prainha, em Arraial, são retomadas

Caminhões voltaram a circular no local depois de mais de três meses (Foto do leitor)

A movimentação no canteiro de obras nos últimos dias confirmou o que muitos moradores já desconfiavam. As obras de revitalização da orla da Prainha, em Arraial do Cabo, foram retomadas depois de quase quatro meses. A informação foi confirmada pela secretaria estadual de Obras, responsável pelo serviço, incluído no programa ‘Somando Forças’. Retirados há cerca de mês, equipamentos e contêineres voltaram a ser levados para o local. Orçado em R$ 8 milhões, o projeto tem prazo para ser concluído em dezembro.

Na edição de 16 de março, foi publicado que a secretaria estadual de Obras paralisou o trabalho por falta de verba, uma vez que o estado passa por sérias dificuldades financeiras. Anunciada com pompa pela prefeitura, a reforma do espaço que passará a contar com novos quiosques, passeio público e paisagismo teve início no fim do ano passado, mas desde o início foi cerca de polêmicas. A própria obra em si foi fruto de um acordo entre a prefeitura, a Colônia de Pescadores e o Ministério Público de São Pedro por meio de um Termo de Ajuste de Consulta (TAC). O canteiro de obras foi outro problema, pois houve críticas sobre o local onde foi instalado, uma área de preservação ambiental.

Aguardada com ansiedade, a obra vai representar melhoria nas condições de trabalho para os donos de quiosques, hoje acomodados de forma improvisada em pequenas barracas. O morador Marcos Henrique de Jesus Pinto critica a atuação da prefeitura no imbróglio.

– Sabemos que o estado está sem dinheiro, mas juridicamente ele pode ser processado, se forem comprovados os valores depositados, pagos ou o que resta em conta, ou o prefeito Andinho faz a obra com parte dos R$ 40 milhões que recebeu do royalties, que o município pegou de empréstimos como valores antecipados. Já que ele mesmo afirmou várias vezes que, se o estado não fizesse a obra o município faria, por que a obra da Orla da Prainha e o Parque Público eram prioridades em seu Governo. É lamentável pois é a comunidade que sofre, os quiosqueiros que sofrem, a população que sofre e os turistas que nos visitam que sofrem. Agora, em ano eleitoral, vão querer mostrar serviço para elegerem seus candidatos – disse o morador cabista.

(*) Matéria atualizada em 15/04 às 11:27h.