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ARTE

Músico, cantor e poeta Azul cria blog e publica textos reflexivos

Primeira postagem do blog foi publicada às 6h desta terça-feira (8)

08 setembro 2020 - 15h06Por Redação
Músico, cantor e poeta Azul cria blog e publica textos reflexivos

Além de músico e cantor, o artista cabo-friense Azul Puro Azul também é poeta. Recentemente, criou um blog com o objetivo de publicar textos que provoquem uma reflexão para os leitores.

A primeira postagem do blog foi publicada às 6h desta terça-feira (8). O texto “Agora quero viver no lugar que um dia morri” já pode ser encontrado no site.

A nova obra faz parte da série de mensagens, que será publicada no blog Fluxo Azul.

- Minha vida (hoje sei) é gerar e parir palavras. Dar origem a sentimentos e sensações através de palavras que irão gerar sentimentos e sensações em outros seres – afirma o poeta.

Às terças, textos concebidos pelo artista cabo-friense serão publicados no blog.

Confira um trecho da primeira publicação do blog:

“Agora quero viver no lugar que um dia eu morri” – “Não se esqueça de se cuidar! Você tem um exemplo ao lado.” – disse antes o repórter.  Apareceu uma imagem de uma praia linda e o homem/entrevistado da matéria falou “Agora quero viver no lugar que um dia eu morri”. A voz do homem ao fundo, a praia… Finalizava a matéria (que só lembro o final). Eu pensei: Ele deve ter invertido. Deve ter pensado que quer morrer no lugar (cidade) onde viveu/nasceu/sei lá. “Agora eu quero morrer onde eu nasci”? Acordei. Pensava na frase; e que no sonho eu vi/ouvi/vi a matéria em um livro e não em uma televisão.

Acordando ainda eu pensava: “Agora quero viver no lugar que um dia eu morri…” – “Eu agora quero viver no lugar que um dia eu morri!!!” – ENTENDI!!!! Quantas vezes morri na minha vida? Vivendo com de medo da “morte” (aquela com caixão, velório, enterro…) , sem tomar consciência que morro incontáveis vezes na mesma vida. Por vezes, morro tantas vezes em um mesmo dia como em loops de repetição. Morro – e morro – e morro – e morro – e morro… O processo vira tão automático que nem percebo! Só morro. E claro, sinto as dores e o cansaço das mortes!