A polêmica envolvendo a eleição, no último domingo, para a nova composição do Conselho Tutelar em Cabo Frio e no segundo distrito do município ganha mais um capítulo esta semana com a denúncia protocolado no Ministério Público sobre diversas irregularidades no processo eleitoral. Por conta disso, o conselheiro Manoel Nunes pediu a anulação do pleito e a impugnação dos candidatos devido a envolvimento político.
– O Conselho da Criança não organizou como deveria, não fiscalizou, mesmo quando informávamos que estava acontecendo boca de urna, compra de voto, só pra citar algumas infrações. Temos testemunhas e anexamos provas, como vídeos e fotos, ao processo aberto no MP – contou Manoel Nunes, conselheiro em Cabo Frio e candidato à reeleição.
Segundo ele, as irregularidades, que ferem vários artigos da Resolução 170 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), foram desde boca de urna, compra de voto, distribuição de panfletos, além de fretamento de ônibus e vans, por parte de políticos da cidade, para transporte de eleitores, conforme a Folha noticiou na edição da última segunda-feira. O denunciante disse ainda que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Vara de Infância, Juventude e Idoso, bem como a Corregedoria do MP e o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) também receberam cópias da denúncia.
– O certo seria a eleição tinha que ser anulada, mas não sabemos se o MP vai acatar – contou Flávia Alexandre, conselheira titular de Cabo Frio.
*Leia a matéria completa na edição impressa desta quinta-feira (8)