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Morte do soldado Valério é investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos do Rio

Polícia instaura inquérito para apurar roubo seguido de morte

05 julho 2014 - 19h28Por Nicia Carvalho

A investigação sobre a morte do soldado Valério, que sofreu emboscada na tarde de quinta-feira (3)na Via Lagos, sentido Rio de Janeiro, na altura do km 55, está a cargo da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), do Rio de Janeiro. A DRF instaurou inquérito policial para apurar o crime de latrocínio, roubo seguido de morte. Segundo a Polícia Civil as diligências estão em andamento, mas o caso está sob sigilo para não atrapalhar as investigações.

 O soldado eum subtenente reformado faziam o transporte de R$ 6 milhões para a empresa de valores Expert, para a qual Valério trabalhava. O subtenente, que não teve a identificação divulgada pela polícia, conseguiu fugir pelo matagal. Os dois estavam num Toyota Corolla (LUB 2936) e  foram interceptados por homens que estavam em dois carros: um Fox branco (LLR 4113), com placa de Macaé, e uma Hilux preta. Durante a ação, o Fox provocou batida no Toyota. Os criminosos conseguiram fugir na Hilux, mas levaram apenas parte da quantia. 

O soldado Valério abriu o vidro para trocar tiros, mas o veículo rodou na pista e parou no mato. O subtenente, identificado apenas como Ramalho, conseguiu fugir no momento da ação e passa bem. Um carro forte teve que ir ao local para pegar o dinheiro, que estava dentro de malotes.

O enterro de Valério, na manhã de sexta-feira (4) no cemitério Santa Izabel, em Cabo Frio, foi cercado de muita emoção pelos policiais, amigos e parentes da vítima. Durante o sepultamento, o subtenente Mauro Bernardo, líder do Grupamento de Ações Táticas (GAT), ao qual Valério pertencia, disse que o soldado era trabalhador e que o conhecia desde garoto.

-  Não existe superhomem dentro da Polícia Civil, da PM e dos Bombeiros. Ele morreu honestamente trabalhando para ajudar a família. Deixa a gente muito triste. Trabalhava conosco na guarnição há pouco tempo. Participou das duas últimas ações do GAT: uma apreensão de drogas e a prisão de um assaltante às Casas Bahia. Ele que capturou o assaltante - disse.

Bernardo, como é conhecido o líde do GAT, disse ainda que trabalhou com Valério na noite anterior a do crime.

- Trabalhamos à noite, e agora vem essa notícia - lamentou.