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Moradores querem mais policiais pelas ruas

Entrevistados acreditam que maior número de rondas e aumento no efetivo melhorarão segurança pública 

02 setembro 2016 - 09h54Por Gabriel Tinoco
Moradores querem mais policiais pelas ruas

ão bastasse as discussões e propostas sobre Turismo no Cidade Viva, agora o projeto também quer medidas para melhorar a segurança de Cabo Frio. 
A Folha entrevistou moradores da cidade, que querem policiamento ostensivo e aumento no efetivo do 25 BPM. Eles também ressaltaram a importância das câmeras de apartamentos na inibição dos crimes.

O aposentado Wilson Valadão, 56, acredita que o policiamento é a melhor saída para melhorar a segurança pública.

– Primeiramente, é necessário mais policiamento ostensivo. Além disso, precisa aumentar o efetivo não só de Cabo Frio, como de toda a Região dos Lagos. Numa posição mais radical, pedir para a Força Nacional fazer uma operação de choque nos lugares que estão concentradas as armas, as drogas... Também acho que deve haver mais patrulhamento a pé. As viaturas, às vezes, fazem com que o criminoso fique alerta. 

O aposentado Dario Geraldelli, 76, quer mais PMs nas ruas de Cabo Frio.

– Tem que ter policiamento. Não tem guarda municipal e nem policial nas ruas. A cabine da polícia é aqui perto e não vemos PMs por aqui. Se gritar que tem ladrão, não há ninguém para socorrer. Um policial inibiria a ação dos criminosos – conta.

Já o corretor Luis Fernando da Conceição, 48, quer uma mudança na corporação. 

– É preciso aumentar o efetivo. E, sobretudo, uma PM mais ativa e correta. A PM foi feita para proteger a gente, mas não é isso que vejo. É uma corporação muito agressiva e com uma série de problemas – comenta. 

Antônio Santos, militar, 64, quer mais monitoramento. 

– Quando falo em segurança, penso em policiais. Tem que ter muito PM na rua. E a educação auxilia a segurança, mas quem nos deixa protegido é a polícia. Outra boa medida é espalhar câmeras de segurança por todo o canto. A questão do monitoramento inibe bastante a ação dos bandidos. O ladrão sabe que no prédio tem câmera e, por isso, não assalta – afirma. 

O barbeiro Valter Kottwistz, 60, não acredita em medidas para melhorar a educação pública. 

– Todos falamos em educação. Mas nunca acontece nada. Se tivéssemos educação, nem precisaríamos estar falando tanto sobre a violência. Acredito mais que possam reforçar o policiamento da cidade. É uma medida com mais pé no chão. 

O aposentado Walter Trindade, 83, vai além e pede por moradia para redução da violência. 

– Temos que lutar, primeiramente, pela reforma agrária. É necessário tirar o cidadão da rua. Botar o morador para trabalhar. Não falo de prender ninguém. A segurança do povo está na condição de vida dele. Se ele não se sustenta, acaba sendo vítima disso, e agindo de uma forma que não deveria – finaliza. 

O próximo Cidade Viva acontecerá na sede da Folha dos Lagos, no Centro no dia 14, a partir das 10h. O projeto, que reestreou no último dia 31, trará debates e sugestões de lideranças da socidade sobre diversos temas.

Não haverá participação de candidatos desta eleição. Aliás, as propostas que surgirem a cada reunião serão separadas e encaminhadas para os políticos.