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Menos sal e verde: um lugar em transformação

Estudo inédito do IBGE confirma avanço das cidades sobre salinas e florestas

29 julho 2016 - 09h41
Menos sal e verde: um lugar em transformação

Um estudo inédito do IBGE divulgado ontem confirmou o que a população local já vem observando e sentindo no decorrer dos anos: a aceleração no processo de urbanização nos sete municípios que compõem a Região dos Lagos. Como efeitos colaterais, a redução nas áreas de mineração, que afetou diretamente a outrora rentável indústria do sal; e o baixo índice de áreas verdes, apesar de abrigar unidades de conservação ambiental, como o Parque Estadual da Costa do Sol.

As observações são fruto da primeira edição do Mapa de Cobertura e Uso da Terra do Estado do Rio, trabalho que levou dois anos para ser concluído e foi desenvolvido por equipes que atuaram no escritório do instituto, na capital, e em campo, visitando todos os 92 municípios. As imagens do mapa foram geradas pelo satélite norte-americano Landsat 8, lançado em 2013.

Para o coordenador de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE, David Montero, apenas a partir de um segundo estudo, previsto para 2018, será possível saber qual a tendência da região para os próximos anos. Todavia, ele admite que o pequeno número de áreas verdes chama a atenção.

– É uma situação notória a gente inferir o crescimento de área urbana em função do Turismo. Um processo que se deu atacando regiões nativas de restinga e mangues. E também fez pressão nas regiões voltadas para mineração. Mas, por outro lado, a Região dos Lagos não tem histórico de concentração florestal – explica David Montero.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa da Folha desta sexta-feira.