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Manifestações tomam ruas de Cabo Frio

Protestos contra reformas da Previdência e Trabalhista têm boa adesão na cidade

28 abril 2017 - 17h39Por Texto e foto: Gabriel Tinoco
Manifestações tomam ruas de Cabo Frio

A dois dias do Feriado do Trabalhador, a classe não quer saber de festa em Cabo Frio. Em vez disso, centenas de manifestantes saíram às ruas, bradaram contra as reformas do governo Temer, empunharam cartazes e fecharam o trânsito pela cidade nesta sexta (28). O ato teve sindicalistas,
estudantes, líderes partidários e os mais variados trabalhadores.

Os manifestantes saíram da Praça Porto Rocha, subiram a ponte Feliciano Sodré e pararam na altura da quadra do Itajuru. O trânsito ficou lento
apenas por alguns minutos. O movimento contou com discursos inflamados, além dos tradicionais cantos de protesto. Ao terminarem a primeira passeata, alguns integrantes foram apoiar o ato no centro do Rio. A segunda manifestação, na Praça Porto Rocha, entre o fim da tarde e o começo da noite foi comandada pelos estudantes.

– Essa foi a primeira greve e,com certeza, já deve ter sido a maior da história. Deslocamos as vans para fortalecer a luta na capital – discursou a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Denise Teixeira, seguida por um sonoro 'Fora Temer'.

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Cabo Frio (Sindicaf), Olney Vianna, está com expectativas para o efeito da mobilização.

– O intuito do movimento  é mobilizar e conscientizar a classe trabalhadora. A ideia é não deixar a luta isolada. Um dos organizadores do ato, Lucas Muller estava satisfeito

Mobilização vai continuar, promete organização

Um dos organizadores do movimento, o cineasta Lucas Muller, afirmou que a mobilização continuará e que o atos desta sexta serão os primeiros de muitos

– O próximo ato sem dúvida alguma será unificado. Todos nós queremos uma cidade melhor, masi democrática, mais humana e a luta por direitos tem que ser vigente e contínua – afirma Muller.

A estudante Antônia Velloso está insatisfeita com a falta de diálogo do governo.

– Hoje a gente vê que a democracia não existe. O governo está impondo para a gente refirmas que vão tirar direitos dos trabalhadores e dos estudantes. As reformas são necessárias, mas o problema é que estão sendo feitas pra beneficiar os grandes empresários – finalizou