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Luis Lindenberg

Luis Lindenberg segue sem previsão de volta

Reunião marcada entre direção da escola e secretária não aconteceu

12 setembro 2016 - 19h51Por Redação | Foto: Reprodução
Luis Lindenberg segue sem previsão de volta

Os alunos da Escola Municipal Luis Lindenberg permanecem sem aulas e sem previsão de retorno. A reunião entre a secretária Luana Ferreira e a direção do colégio estava marcada para a manhã de ontem, mas simplesmente não aconteceu – a titular da pasta não pôde comparecer. A unidade suspendeu as atividades por falta de condições básicas. A secretaria, no entanto, permanece aberta.


A escola tem em torno de 850 estudantes divididos entre as turmas de primeiro a nono ano. Pela falta de condições básicas como material, merenda e até mesmo falta de pagamento do vale-transporte, a unidade funcionava em horário reduzido: das 7h até 9h30 e 12h45 às 15h30. Outro ponto que prejudicou o expediente foi a demissão de 17 funcionários.


O aluno do nono ano, Douglas Henrique Hartmann, 15, estava inconformado com a falta de segurança e de aulas.


– A Luis Lindenberg foi furtada e também teve seus funcionários ameaçados de morte por traficantes. A falta de professores tem prejudicado bastante os alunos. Eu, por exemplo, só tive três aulas de Educação Física e quatro de Geografia o ano todo. Isso é o cúmulo do absurdo. É um desrespeito aos alunos e à própria Educação – reclama.


Além da Escola Luis Lindenberg, mais quatro colégios estão sem aulas: Américo Vespúcio, Edílson Duarte, Evaldo Sales e Rui Barbosa. As suspensões revoltaram os estudantes, que marcaram ato para a Praça Porto Rocha, no centro da cidade, hoje, às 14h. Os alunos protestam por melhores condições nos colégios da Rede Municipal e pedem a reabertura das escolas.
Douglas Henrique, que é membro da União Cabofriense dos Estudantes (UCE), lembra da ausência de necessidades básicas como alimentação e segurança.


– O protesto é pela falta de repasse de verbas de manutenção, pela demissão de vários funcionários importantes para o funcionamento das escola e pela falta de alimentos e de segurança nas escolas – afirma.


A Folha entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio. Mais uma vez o jornal não obteve nenhuma resposta.