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Inverno aumenta temor por ataque de morcegos

Autoridades dizem que casos são raros e concentrados na zona rural

13 julho 2017 - 10h41
Inverno aumenta temor por ataque de morcegos

Com a chegada do inverno, aumenta a preocupação dos cabofrienses com a incidência de morcegos na cidade. Isso porque as temperaturas mais baixas levam os animais, únicos mamíferos voadores da natureza, a buscarem abrigo nas copas de árvores e nos forros e sótãos de casas e apartamentos.

No entanto, tanto a secretaria de Meio Ambiente como a Vigilância Sanitária trataram de tranquilizar os moradores da cidade, uma vez que os ataques dos morcegos hematófagos – que alimentam-se de sangue e podem transmitir a raiva – são considerados muitos raros. Em Cabo Frio, por exemplo, não há registros desse tipo. No Estado, o última ocorrência é de 1990.

– Esse é o caso mais preocupante porque pode trazer doenças, inclusive a raiva. Nessa época, isso torna-se mais severo, mas a incidência é maior na Zona Rural. Mas em se ele estiver em lugares como cavernas ou sótãos, ele pode atacar a população – comenta o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Pimenta.

Mais comuns nos centros urbanos são os animais do tipo frugíveros, que alimentam-se basicamente de frutas. Com a grande quantidade de amendoeiras plantadas pela cidade, não são poucas as vezes que pedestres presenciam alguns voos rasantes. De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental e Sanitária Municipal, Paulo Campos, o principal trabalho feito é de orientação, uma vez que a captura da espécie é proibida por lei.

– Não há controle, a gente apenas instrui. Uma equipe ensina como afugentar e no processo de colocação de tela de proteção. Mas temos zero de problema. Se alguém se sentir ameaçado é só nos chamar que deslocamos alguém para orientar – argumenta Campos.

Controle de pragas – No fim de junho, a prefeitura realizou um treinamento contra pragas urbanas para 34 agentes. O treinamento foi teóricos e práticos sobre combate e controle de vetores. Os agentes foram treinados também a conscientizarem toda a população. 

– A maioria das pessoas não tem o conhecimento que vetores não são apenas mosquitos. Qualquer bicho que pode trazer doenças é um vetor – explicou Andreia Nogueira, da Coordenadoria de Vigilância Ambiental e Sanitária.