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Integrante de quadrilha que comanda milícias em comunidades do Rio é preso em Arraial

Daniel Alves de Souza era considerado o braço-direito de um dos líderes da milícia nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema

08 fevereiro 2019 - 10h17
Integrante de quadrilha que comanda milícias em comunidades do Rio é preso em Arraial

Durante uma operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) nesta quinta-feira, realizada por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ, o miliciano Daniel Alves de Souza foi preso em Arraial do Cabo. Daniel é considerado braço-direito do major Ronald Paulo Alves Pereira, um dos líderes da milícia nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, preso na Operação Intocáveis.

Daniel havia conseguido fugir durante a realização da Operação Intocáveis, que foi deflagrada no último dia 22 e tinha como objetivo prender 13 integrantes de organização criminosa que ele fazia parte, e estava sendo procurado desde então. 

“A prisão do Daniel é muito importante porque retira de circulação mais um integrante de um grupo criminoso dos mais perigosos que atuam no estado. E a prisão o mesmo em Arraial do Cabo demonstra que ele buscava se furtar aos ditames da justiça”, afirmou a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), promotora de Justiça Simone Sibilio.

As investigações foram realizadas através de escutas telefônicas e denúncias, e evidenciaram a atuação dos denunciados com atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia, sempre fazendo o uso da força para manter o domínio territorial na região de Jacarepaguá.