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Inoperante, sistema do Detran volta a dificultar vida de alunos

Não há prazo para solução do problema segundo empresa que faz manutenção do programa

09 novembro 2016 - 02h08Por Rodrigo Branco I Foto do leitor
Inoperante, sistema do Detran volta a dificultar vida de alunos

 A via-crúcis dos alunos de autoescola em Cabo Frio parece não ter fim. Há pelo menos três semanas, os problemas no novo sis­tema antifraude do Detran, denunciados em seguidas reportagens da Folha desde abril quando foi implanta­do o programa CFC Web, tornaram-se crônicos.

Instrutores têm tido difi­culdade para abrir as aulas e quando conseguem, em boa parte das vezes, não conseguem fechá-las. No entanto, nos últimos dias, o sistema, criado para dar mais segurança ao processo de habilitação, sequer tem sido aberto. Para piorar, não há previsão de que a situação seja regularizada.

Em comunicado envia­do ontem às autoescolas, a Valid, empresa responsá­vel pelo CFC Web, disse que está atuando em ‘um problema técnico em um determinado hardware que possui importante papel no programa’.

A empresa disse ainda que a ‘equipe de TI está atuando o mais rápido pos­sível para restabelecer a validação de presença de candidatos’. Apesar disso, contudo, a Valid não esta­beleceu data para resolver o problema.

Enquanto isso, na Auto­escola Raphael, que fica em São Cristóvão, está sendo mobilizado um abaixo-as­sinado dos alunos que tem passado pelo transtorno. Muitos, inclusive, correm o risco de perder o prazo es­tipulado pelo Detran, para obtenção da habilitação, que é de um ano.

O proprietário, Raphael Salvador, 33, cobra mais suporte do Detran para re­solver os problemas.

– Quem deveria resolver é o Detran do Rio que não resolve. Muitas vezes o sis­tema cai e a gente fica sem ter recursos, sem saber o que fazer, não temos supor­te. Os alunos acham que a culpa é da auto escola.

– No meio do cliente e do Detran, está a autoes­cola. Os alunos podem ter o processo encerrado. Nor­malmente, também gastam dinheiro da passagem, che­gam aqui e o sistema está fora do ar. Há muitas recla­mações – afirma.