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História do carro prata dissemina medo

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Comandante posta vídeo para acalmar população sobre suposto estuprador

25 fevereiro 2016 - 11h12

O comandante do 25º Batalhão, tenente-coronel André Henrique, postou ontem um vídeo na internet com o objetivo de acalmar os moradores de Cabo Frio sobre um possível estuprador que teria abordado mulheres esta semana. Segundo relatos, o homem dirigia um Honda Civic prata e estava armado. A informação começou a circular na internet no fim da semana passada.

– Consultei todos os delagados, inclusive a Claudia Faissal, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Pelos levantamentos, nenhum crime foi registrado. Qualquer cidadão que se sinta ameaçado deve procurar os órgãos de segurança, seja a Polícia Militar ou Civil, para que possamos dar o devido atendimento. E vamos evitar falsas informações nas redes sociais – afirmou o comandante.
Em uma das postagens, uma internauta diz que foi abordada na altura da Fonte do Itajuru. Foram, segundo ela, “os piores momentos da vida”.

“Ele estava armado e queria me obrigar a entrar dentro do carro, eu tive um surto e consegui correr (estava na altura da Fonte do Itajuru). Pedi ajuda em um posto. Depois, vindo para casa, passando pela Porto Alegre, ele passou de novo. Só não fez uma maldade comigo porque mais uma vez estava perto de um comércio e corri, e pra ele me matar ali ele ia ter que ser muito homem, coisa que já vimos que não é nem de longe!”, escreveu.

Final de 2015 teve aumento de estupros

Conforme a Folha noticiou no início deste mês, relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP) revelou que o número de casos de estupro na área do 25° BPM caiu 24% (de 288 pra 217) em 2015 com relação a 2014. Mas, ainda de acordo com o levantamento, se for levado em conta apenas o último trimestre do ano passado, houve aumento de 48% (54 para 80) comparado aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2014. 

A titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Cláudia Faissal, disse que a taxa de resolução desse tipo de crime na unidade chega a 90%. A delegada enfatizou a importância do imediato registro da ocorrência para que os casos de violência sexual não se multipliquem.

– O autor do crime não estupra uma vez. Quando há um combate efetivo se inibem novos estupros. Se não houver combate imediato, acaba havendo reincidência – advertiu.