A campanha de vacinação contra a Influenza em Cabo Frio e Arraial do Cabo continua com falta de vacinas. Ambas as cidades receberam doses abaixo do necessário para proteção do público-alvo e não há previsão da Secretaria de Estado de Saúde para normalização das remessas. Este ano, a
meta cabofriense é proteger 45 mil pessoas do grupo prioritário; já na cidade cabista, a meta é 7 mil moradores. Desde o início da campanha, em
25 de abril, somente 17 mil pessoas foram imunizadas em Cabo Frio e cerca de 3.900 em Arraial.
Segundo a Secretaria de Saúde de Cabo Frio, o Estado havia liberado somente 8.200 doses para o dia D, no último sábado, que acabaram ao meio-dia. Ainda no sábado, nova liberação estava aguardada para que a vacinação continuasse ontem, mas apenas 5 mil doses chegaram. Por conta da liberação abaixo do esperado, ontem os ostos de saúde de Cabo Frio tiveram o funcionamento remanejado. Em Arraial, o terceiro lote recebido no sábado à noite, com 700 doses da vacina já terminou. A expectativa é que ainda esta semana a secretaria de estado envie mais um lote. A coordenação municipal de imunização fez a istribuição das vacinas ontem de manhã.
Cada unidade recebeu uma quantidade específica: Unidade Básica de Saúde (UBS) Morro da Cabocla: 40 doses, UBS do Sabiá: 30 doses, UBS Hermes Barcelos (Sítio): 80 doses, UBS Monte Alto: 80 doses, UBS Prainha: 80 doses, UBS Boa Vista: 40 doses, UBS Figueira 80 doses e Hospital Geral 270 doses. Até agora o município cabista recebeu ao todo 4.600 doses da vacina.
Grupos prioritários – Anualmente, a Campanha de vacinação pretende proteger pessoas classificadas pelo Ministério da Saúde como pertencentes ao rupo de risco (mais propensos a ter a doença): crianças, com idade a partir de seis meses até quatro anos, onze meses e vinte nove dias; gestantes e portadores de doença renal crônica, idosos a partir de 60 anos; gestantes de qualquer idade; mulheres com até 45 dias após ter tido bebê trabalhadores da saúde. Já em São Pedro da Aldeia, a meta do município é imunizar 19.956 pessoas durante a campanha. Segundo diretrizes do Ministério, inicialmente a campanha seguiria até o dia 20 deste mês, mas com a falta de doses, a expectativa dos municípios é se haverá ou não rorrogação do prazo. A Campanha Nacional, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com secretarias estaduais e municipais de todo o país, pretende reduzir a mortalidade, além de internações decorrentes das infecções pelo vírus da gripe.
Falta é generalizada – Além das cidades da Região dos Lagos, a falta de vacinas comprometeu a campanha em pelo menos sete estados do país. Em São Paulo, ao menos 30 cidades do interior cancelaram o dia D. Em resposta, o Ministério da Saúde afirmou que apenas 70% das doses foram nviadas aos estados porque o laboratório não produziu o quantitativo necessário. As doses enviadas, ainda de acordo com o órgão, eram para atender aos grupos prioritários. A vacinação imuniza contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circulam no inverno: H1N1, AH3N2 e Influenza
B.