A greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se espalhou pela Região dos Lagos. Funcionários das agências de Macaé, Arraial do Cabo e Saquarema aderiram ao movimento ontem. A reunião entre servidores de Cabo Frio e o sindicato deverá definir os rumos da paralisação na cidade na manhã de hoje.
As principais reivindicações da categoria são a realização de um concurso público, a incorporação de gratificações aos servidores, o reajuste de 27% e melhores condições de trabalho. A greve, no entanto, não deixará a agência de Cabo Frio sem funcionamento – quem não quiser aderir à paralisação poderá trabalhar normalmente.
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social do Rio (Sindsprev-RJ) projeta um movimento paredista para mobilizar pelo menos 70% dos servidores. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, das 1.605 agências do país, 196 estavam fechadas e 273 permaneciam com atendimento parcial.
Quem agendou em uma Agência da Previdência Social (APS), que está em greve, terá a data remarcada, de acordo com nota da Previdência. O reagendamento será feito na própria agência.
Para evitar prejuízos nos benefícios, o Instituto Nacional do Seguro Social considerará a data originalmente agendada como a de entrada no requerimento.
De acordo com a aposentada Lecy Macedo, 65, a paralisação é prejudicial à população.
– Concordo que todos devam lutar pelos seus direitos, mas, de fato, prejudica. A pessoa às vezes pode perder um dia para ir ao Centro e acaba se deparando com uma greve. Isso prejudica o atendimento, que já não tem muitos funcionários – concluiu.