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Governo e servidores fecham acordo para pagamento de atrasados

Débitos salariais referentes à gestão passada serão parcelados em sete vezes a partir de julho

22 junho 2017 - 09h32Por Redação I Foto: Divulgação
Governo e servidores fecham acordo para pagamento de atrasados

Funcionalismo e governo chegaram a um acordo para o pagamento dos salários atrasados de 2015 e 2016. Em assembleia realizada no auditório da prefeitura na noite desta quarta-feira (21) foi aprovada a proposta de parcelamento do débito em sete vezes. A primeira parcela será paga em julho, juntamente com o salário do mês de junho.

Segundo a prefeitura, de julho a dezembro será obedecido um teto de R$ 1 milhão a mais na folha de pagamento, e o restante sendo quitado em janeiro, quando a arrecadação da cidade aumenta por causa do pagamento de impostos. O déposito das percelas será feito até o quinto dia útil de cada mês assim como os salários de 2017. 

A proposta não vale para os funcionários da Educação, já que o setor dispõe de recursos próprios do Fundeb e está com os pagamentos mais avançados que as demais categorias. A negociação também não interfere nos salários deste ano, que continuarão a ser pagos normalmente.

Governo agiu rápido após recusa em assembleia

No jogo de xadrez que se tornou a negociação entre a prefeitura de Cabo Frio e o funcionalismo municipal, o governo tratou de fazer um movimento rápido para dar o ‘xeque mate’. Após ter a proposta de parcelamento das dívidas salariais de 2015 e 2016 em oito meses rejeitada pelos servidores em assembleia na terça (20), o prefeito Marquinho Mendes (PMDB) reuniu-se na manhã desta terça (21) com o secretário de Administração, Deodoro Azevedo, e outros integrantes da alta cúpula para elaborar um plano B.

– Fechamos (a proposta) em sete meses e acho que não vai haver problemas. Acredito que tudo já está certo – dizia, confiante, o prefeito.

A negociação começou a se arrastar depois que o município conseguiu liberar na Justiça os R$ 15,8 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que estavam retidos pelo Governo Federal. Com a iminência da chegada do dinheiro, os sindicatos endureceram o jogo e vislumbraram o pagamento das pendências de forma integral. No entanto, a possibilidade foi rechaçada pela prefeitura.

Inicialmente, o governo havia feito um acordo com os servidores no começo do ano para o pagamento das dívidas deixadas pelo gestão do ex-prefeito Alair Corrêa, mas, desde maio, parou de cumpri-lo sob a alegação de queda na arrecadação própria.