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Fora da alta temporada, julho traz o turismo da tranquilidade

​Visitantes exaltam belezas naturais e aproveitam passeios em família

13 julho 2017 - 11h47Por Texto e foto: Gabriel Tinoco
Fora da alta temporada, julho traz o turismo da tranquilidade

Os turistas aproveitam para visitar Cabo Frio nas férias de julho e não ter que encarar o tumulto da alta temporada. Os visitantes comemoram a tranquilidade para os programas em família e a Praia do Forte com bem menos banhistas do que no verão. O dia ensolarado estava perfeito para o chefe de segurança Maicon Menezes, 33, que mora em Rio das Ostras, passear com a família.

– Cabo Frio é o paraíso. Vim aproveitar esse sol maravilhoso. É a melhor época para aproveitar e curtir a família. Não tem aquele tumulto com muitos turistas. A praia, em julho, fica sempre limpa. Sem contar que podemos trazer as crianças para passear – comenta.

A estudante Isabelle Miranda, 21, que reside em Juiz de Fora (MG), estava lendo ‘Como Eu Era Antes de Você’ ao som do vento na praia.

– Aqui é sempre bom, muito tranquilo. A praia é muito agradável, principalmente nessa época do ano que a cidade não está cheia. Não estaria lendo nas outras férias. Nesse momento, não estaria nem na praia. No verão, tem muita gente e é muito quente.

Para alguns, a primeira impressão de Cabo Frio foi melhor que a atual. É o caso do analista Glauco Braga, 31, vindo de Brasília.

– Vim pelas férias. Já conhecia há um bom tempo. E concluo que a cidade está abandonada, com as ruas esburacadas. Pelo que ouvi, é recorrente da crise e da gestão anterior. Mas, mesmo assim, gosto muito daqui. Vim aqui pela primeira vez no inverno. É bom porque é mais vazio. Mas se o sol for embora, tem que correr junto – brinca.

Enquanto os turistas começam a se instalar na cidade, os barraqueiros e ambulantes têm esperanças nas férias de julho para impulsionar o movimento.

– O movimento está mais ou menos. Mas certamente as férias de julho deverão melhorar. É a primeira vez que trabalho nesse período. Vamos ver. Tomara – comenta a vendedora de açaí Alessandra Alves, 31.

Quem também mantém as esperanças é a dona de barraca Cláudia Regina, 60, que pede contribuição do poder público.

– O movimento, por enquanto, está horrível. Mas nas férias costuma melhorar. A Postura também deve tomar providências. Os carrinhos colocam mais guarda sol do que os próprios barraqueiros – reclama.