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UPA

Famílias acusam UPAs de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia de negligência

Menino de só dois anos morre nos braços do pai no município aldeense

10 dezembro 2015 - 09h28

O Instituto Médico Legal (IML) de Cabo Frio encami­nhará um pedido de análise na capital com o material colhido do corpo do menino Yan Moura Oliveira, 2, para saber a razão da sua morte. A criança foi le­vada duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Pedro da Aldeia, ganhou alta e morreu nos braços do pai na madrugada da segunda-feira passada. A família suspeita de negligência médica.

Não há previsão para a libe­ração dos exames de sangue, histopatológico e toxicológico. A causa da morte não consta na certidão de óbito.

Há duas semanas, Yuri re­cebeu atendimento na UPA devido à febre alta e o corpo empolado. Os responsáveis suspeitavam de zika vírus, mas a hipótese foi logo descartada. A médica teria diagnosticado uma virose.

Só que a febre do menino au­mentou e chegou a quase 40º, além de dores no corpo. Na se­gunda ida, a médica pediu um exame para avaliar o menino. O paciente foi novamente liberado para casa. Mas o estado ficou pior e o menino morreu.

A coordenação soltou res­posta confirmando que a crian­ça esteve na unidade nas duas ocasiões. O comunicado ainda dizia que a criança chegou com parada cardiorrespiratória, onde foram feitas manobras de res­suscitação.

UPA Cabo Frio – Mas não foi apenas a unidade de São Pedro que teve problemas. Uma famí­lia de Cabo Frio acusou a Uni­dade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Burle de negar atendimento a uma criança de 2 anos no sábado passado.

A vítima teria se acidentado ao cair da cisterna de casa e ter machucado o braço e a cabeça. A tia do menino afirmou que havia dois médicos no plantão, mas nenhum pediatra.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta quinta-feira (10)