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Familiares e amigos se despedem de Caquinho

Filho de ex-secretário foi enterrado, ontem. no cemitério Santa Izabel

06 outubro 2016 - 01h22
Familiares e amigos se despedem de Caquinho

Diante da tristeza inconsolável de parentes e amigos, Carlos Eduardo Ramalho Sant’Anna, 37, o Caquinho, foi sepultado no Cemitério Santa Izabel, no Portinho, em Cabo Frio, no início da tarde de ontem. O enterro do filho do ex-secretário de Obras, Carlos Santana, também teve a presença de autoridades e vereadores da cidade. Carlos Eduardo morreu num acidente na BR-101, Campos-Rio, na manhã de anteontem.


O pai, em estado de choque com a morte, não compareceu ao enterro. Carlos Santana foi secretário de Obras nos governos de Alair Corrêa e Marquinho Mendes. Dezenas de amigos de Carlos, entre ex-secretários e vereadores, foram prestar a última homenagem a Carlos Eduardo. A capela do Santa Izabel estava completamente lotada.


O chefe do Posto Fiscal em que Carlos trabalhava, Felipe Padilha, 46, observou a tristeza dos colegas.
– A equipe está muito triste. Todos os auditores estavam para baixo. Vi manifestações de todos os colegas por ele. Era uma pessoa excelente, um pai de família e, acima de tudo, um amigo. Tinha muitos sonhos a realizar. Para comprovar o que estou falando, basta ver a presença de tantos colegas aqui no velório. Estamos chocados – conta.


Carlos dirigia um Ford Fusion em direção a Campos no momento da batida – que envolveu mais dois caminhões e um Palio Weekend. O acidente ocorreu por volta das 6h, na altura do KM176, em Macaé. Além dele, mais cinco pessoas ficaram feridas.


O primo Arthur Ramalho, 23, estava lá, bastante abatido, e o homenageou bem emocionado.
– Foi um dedicado pai, do Lorenzo, de 1 ano e 8 meses. Dedicado marido, da Angela. Estudioso, se formou em direito e engenharia. Passou em concurso para Porto Alegre e para o Rio de Janeiro, mas optou por trabalhar na barreira fiscal de Campos. Era um cara família. Era mais que um primo, era um irmão, assim como para os meus irmãos também. Para os meus avós, era mais que um neto, era um filho. Foi um cara do bem. E hoje ainda é aniversário do meu avô. Hoje à noite era pra todo mundo, inclusive ele, se reunir na casa dos meus avós para comer salgadinho, tomar uma cerveja, falar sobre futebol e jogar conversa fora – afirma.