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Escolas

Estado diz que escolas não terão atividades encerradas

Secretaria de Educação afirma que listagem é um ‘mal-entendido’

24 novembro 2016 - 05h32Por Redação I Foto: Rodrigo Branco
Estado diz que escolas não terão atividades encerradas

 A já combalida educação no estado do Rio de Janeiro acor­dou na manhã de ontem com um golpe que parecia fatal: passou a circular na internet uma listagem de escolas que supostamente te­riam suas atividades encerradas pela Secretaria de Educação do Estado. Entre elas, estavam 18 escolas da Região dos Lagos, in­clusive o Miguel Couto, uma das mais conhecidas instituições pú­blicas de ensino médio em Cabo Frio. No entanto, a Secretaria Estadual afirma que a polvorosa que se formou nesse rastro não passa de um ‘mal-entendido’. A lista, segundo eles, é apenas uma ‘prestação de contas’ para formalizar o fechamento ou a mudança de atividade de escolas que foram fechadas ou transfor­madas desde a década de 1970 até os dias atuais.

A Folha entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação, no início da noite de ontem. Tanto por e-mail, quanto por telefone, o órgão disse que a listagem é apenas um trâmite burocrático. Confira a nota:

“A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) esclarece que a listagem informada refe­re-se a unidades escolares que já foram extintas – algumas na dé­cada de 1970 –, ou seja, não são novos encerramentos de ativida­des. Vale lembrar que, em sua maioria, inclusive, são escolas privadas. A publicação tem o in­tuito de atender a uma legislação federal que prevê a divulgação dessas informações de interesse público”.

Ainda assim, a primeira ver­são da informação deixou lastro para especulações no ambiente escolar de Cabo Frio. Nos bas­tidores, a informação é que a suposta desativação aconteceria em função do pequeno número de alunos em algumas turmas.

– A gente perdeu dez turmas.

Mas acredito que seja questão de tempo. No ano que vem, haven­do uma procura elas devem ser reabertas. A gente acredita que seja por falta de alunos nas tur­mas, por ser um ano atípico com ocupação e greve. Mas acho que isso é só o momento. Ele sem­pre mudam alguma coisa porque não vão mudar isso também? – disse a diretora-adjunta do Mi­guel Couto, Márcia Regina.

Em contato com a reportagem da Folha, a Secretaria de Esta­do de Educação explicou que o nome de escolas como o Miguel Couto (pública) e o Sagrado Co­ração de Jesus (privada) na lista­gem deve-se à mudança de sta­tus dessas instituições ao longo do tempo:

– O Miguel Couto era Escola Estadual Miguel Couto, e pas­sou a ser um Colégio, trocando de nome e deixando de ofere­cer ou oferecendo um segmento novo, então temos que incluir essa instituição na listagem para ‘dar baixa’ e formalizar essa tro­ca – detalhou, em comunicado.