Os poucos mais de cem anos de história da escola de samba Flor da Passagem podem ser contados de ‘cor e salteado’ pelos integrantes da agremiação como evidenciou o documentário “Flor da Passagem: memória, arte e cultura” lançado ontem na Casa Scliar, no Boulevard Canal, em Cabo Frio. A noite contou com a participação de sambistas, diretoria e amigos da azul e branco. Além do filme, a escola também apresentou o enredo para o Carnaval do ano que vem com tema sobre os Jogos Olímpicos de 2016, além de homenagear personalidades e comunidade que contribuem com a manutenção da escola.
– Estou muito feliz com a continuidade do trabalho que a família Flor vem realizando e mais ainda por homenagear as pessoas que fazem esse sonho ser realidade a cada dia – contou Fabiano Ramiro, presidente da agremiação. Em cerca de dezessete minutos, a película contou o surgimento da escola, como bloco ainda, em 1907, e a revitalização no início da década de 80. No filme, testemunhos como o da memorialista Meri Damasceno, uma das homenageadas, que colaborou com acervo pessoal para a pesquisa e foi uma das fundadoras do bloco.
Sobre o Carnaval, a diretoria apresentou o enredo “De braços abertos sou Flor, sou Passagem... o Olimpo é aqui, a chama que não se apaga”, que pretende transformar a passarela do samba numa arena, contando a história dos jogos desde o surgimento na Grécia até os dias atuais.