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Natal

Enquanto lojistas comemoram as vendas, os clientes reclamam dos preços

Natal bom para o comércio, mas caro para o consumidor

09 dezembro 2015 - 09h26

A pouco mais de uma quinzena para o Natal, lo­jistas começam a colher bons frutos de uma das principais datas do ano. Nem mesmo a crise eco­nômica e o atraso no pa­gamento dos servidores municipais são capazes de impedir o aumento da sa­ída de produtos natalinos na cidade.

Os comerciantes lem­bram que as vendas não deslancharam por com­pleto e que ainda deverão crescer com a proximida­de do dia 25.

Quem comemora a época, por exemplo, é o empresário Leonardo Co­rado, 25, que teve aumen­to no faturamento de sua loja, a Shopping 0,99, no Centro.

– Estamos vendendo bastante. O faturamento aumentou em até 200% com a chegada do Natal. Literalmente 200%. No geral, 80% dessas vendas são destinadas para enfei­tes de Natal, como boli­nhas, pisca pisca e outros. Todo ano aumenta bastan­te. Ainda está fraco com­parado a outros anos, mas está bom – comemora.

No mesmo otimismo está a vendedora da Carpel Festas, na Vila Nova, Geovana Alves, 38. Ela diz que o movimento está cada vez melhor na loja.

– Nessa época, os clientes sempre vêm com mais frequência. A crise não atrapalhou, pelo me­nos aqui. O movimento ainda não está no auge, mas está cada dia mais intenso. Os produtos que têm a maior saída por aqui são o pisca pisca e o ‘festão de Natal’. O pisca pisca mais barato custa R$ 8,50 e o festão vale R$ 4,60.

Apesar do bom fatu­ramento do comércio, o advogado Kauê Vattimo, 30, admite que as compras não estão baratas este ano.

– Achei os produtos bem caros. Precisei com­prar na promoção e, mes­mo assim, porque a árvore de Natal lá em casa tem 12 anos. Então é complicado. Além do mais, não deixo de comprar decoração de Natal. Todo ano compro algo novo. O empresário Douglas Queiroz, 31, pre­cisou reaproveitar alguns produtos. – Não compra­mos nada este ano. Usa­mos a mesma decoração do Natal passado – disse.