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Empresários pedem mudanças para o Turismo de Cabo Frio

Donos de restaurantes querem união das associações, eventos e mais segurança

25 agosto 2016 - 09h52Por Gabriel Tinoco
Empresários pedem mudanças para o Turismo de Cabo Frio

Na onda do Cidade Viva, que será aberto com o tema ‘Turismo – a cidade além da orla’, na manhã da próxima quarta-feira, a Folha perguntou aos empresários quais as medidas poderiam melhorar o setor em Cabo Frio. Os donos de restaurantes pediram desde mais realizações de eventos até a conservação dos pontos turísticos e a divulgação do município. 

O dono do Picanha na Tábua, Itanael Costa, 44, pede mais atrativos para o turista. 

– Tem que tentar trazer um turista que gaste mais em Cabo Frio. O visitante não está consumindo na cidade. É preciso também de mais eventos para chamar a atenção dos turistas – palpita o empresário.

O gerente do restaurante Japa do Canal, André Mesquita, 44, quer laços estreitos entre os setores turísticos e mais exploração dos recursos naturais.

– Uma sugestão é explorar mais os pontos turísticos, as belezas naturais de Cabo Frio. A cidade tem quatro cavernas. Isso proporcionaria um ótimo roteiro de ecoturismo para visitas. Os governantes deveriam explorar mais a cidade, como Gramado (RS) foi explorada, por exemplo. Além disso, deve haver mais união entre os setores turísticos. Falo dos hotéis, restaurantes... Uma associação unida poderá promover diversos eventos como festivais – opina.  

Um dos proprietários do Restaurante do Rogério, Igor Soares, quer uma melhor manutenção dos pontos turísticos.

– É necessário melhorar a infraestrutura dos pontos turísticos. Quando passo pelos pontos turísticos, vejo os monumentos pichados. Não há limpeza. No Canto do Forte, por exemplo, a praia está cheia de algas e com muita poluição. Também é necessário investir em divulgação – analisa o proprietário.

Já o proprietário da Kilomania, Clézio de Almeida,  30, vê os clientes assustados com a violência na cidade.

– É preciso investir mais em segurança. O turista está com medo de vir para cá. Não é raro ouvir os clientes falando de abordagens que receberam e isso assusta. Faz com que eles não queiram mais voltar. Ninguém quer estar em um lugar onde não se sente seguro. Essa é a medida mais urgente – conclui. 

Os debates serão sempre das 10h ao meio dia, obedecendo a pontualida destes horários. O fórum tem o apoio da Acia e apoio da Prolagos e da Madeireira Ita.