Em greve há sete dias por conta do não pagamento dos salários referente a novembro e da dúvida sobre o recebimento do 13°, os profissionais da Educação de Cabo Frio realizaram mais um protesto na manhã de ontem, em frente ao prédio da Prefeitura. De lá seguiram para o Fórum da cidade para pressionar apreciação do mandado de segurança impetrado pelo sindicato da categoria, exigindo que o governo municipal faça os depósitos. Três advogados do
Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe Lagos) cuidam da ação na justiça.
Após a passeata, que seguiu da Praça Tiradentes até as escolas Antônio Bessa, no centro, e Antônio da Cunha, na Passagem, os profissionais realizaram assembleia que deciciu por uma comissão formada por representantes do movimento que se reuniria com a secretária Juciara Noronha Dimas. No entanto, a condição da gestora da pasta para receber a comitiva era que a professora Denize Alvarenga não fizesse parte do grupo. A proposta foi rejeitada pela maioria dos manifestantes e a professora foi escolhida para integrar a comissão. A secretária, por sua vez, não recebeu a comitiva. Hoje, os manifestantes realizam nova assembleia hoje, às 18h, na Escola Edilson Duarte, mesmo que o pagamento de novembro seja depositado.
– A greve continua. Tem diretor de escola assediando, pressionando professor para ter conselho de classe. Arraial tentou a mesma coisa e a justiça foi favorável a categoria. Faremos o mesmo em Cabo Frio, se necessário – explicou Denise Teixeira, diretora de imprensa do Sepe.