sábado, 20 de abril de 2024
sábado, 20 de abril de 2024
Cabo Frio
25°C
Park Lagos Super banner
Park Lagos beer fest
Educação

Educação de Cabo Frio decide prolongar a greve

Sindicato vota por paralisação até que o 13º dos servidores seja pago integralmente

09 dezembro 2015 - 09h04Por Nicia Carvalho, Gabriel Tinoco

Em assembleia realizada na noite de ontem, o Sepe Lagos, sindicato que representa os ser­vidores da Educação em Cabo Frio, decidiu pela manutenção da greve até que o 13º salário do funcionalismo público seja pago integralmente. Além disso, a ca­tegoria vai manter o calendário de protestos e manifestações, começando por amanhã, na ses­são da Câmara Municipal.

Outro protesto se repetirá no dia seguinte, dessa vez em frente à Prefeitura. Uma nova assem­bleia está marcada para o dia 14, a próxima segunda-feira, para deliberar sobre os novos rumos do movimento de luta.

Segundo o Sepe Lagos, a con­clusão deste ano letivo de acor­do com o calendário oficial está ameaçado. A declaração vem após a tentativa frustada de ten­tar dialogar com a Câmara, on­tem, para que os vereadores in­tercedam junto ao prefeito Alair Corrêa (PP) na abertura das ne­gociações com a Educação. Em atraso no pagamento, o Sepe ga­rantiu que durante a paralisação notas e relatórios finais não se­rão entregues.

– Uma greve nesta altura re­almente dificulta o encerramen­to do ano letivo como previa o calendário, mas a greve é por tempo indeterminado, pois o pa­gamento não foi efetuado como previsto em lei, colocando total insegurança da categoria quan­to ao décimo terceiro, direito de todo trabalhador – explicou Denise Teixeira, diretora de im­prensa do Sepe.

Segundo ela, a falta de nego­ciação do governo com a catego­ria prejudica o calendário. No en­tanto, ontem, durante a sessão da Câmara, Denise afirmou que em conversa com o líder do governo, o vereador Taylor, ele prometeu conversar hoje com o prefeito, já que haverá uma reunião entre eles, às 10h, para tentar abrir es­paço para as negociações. A pau­ta do encontro, contudo, não foi informada à imprensa.

– Essa resistência do governo em negociar com a categoria e continuar retirando direitos, pode sim, fazer com que o ano letivo não se encerre este ano e tenha que ser concluído no início do próximo ano. Fica praticamente impossível concluir o calendário até o dia 16 – antecipou.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta quarta-feira (9)