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Dirlei

Dirlei Pereira admite que pode ser candidato a prefeito

Ex-secretário acredita ser alternativa frente 'ao desgaste dos adversários'

12 abril 2016 - 10h28Por Rodrigo Branco
Dirlei Pereira admite que pode ser candidato a prefeito

Ex-secretário disse que não pretende impor seu nome: "Não vai ser uma candidatura a ferro e fogo" (Arquivo Folha)

Após um tempo sumido dos holofotes, mas articulando bastante nos bastidores da política de Cabo Frio, o ex-secretário municipal e presidente municipal dos Democratas (DEM), Dirlei Pereira, sinalizou que pode se lançar candidato a prefeito nas eleições de outubro. Evitando criticar diretamente os demais pré-candidatos, Dirlei afirmou que está tranquilo e que não pretende impor o seu nome, mas achou graça no fato de não estar sendo considerado nas pesquisas de opinião já realizadas nas ruas da cidade.

– Não vou lançar a minha candidatura a qualquer preço, a ferro e fogo. Precisamos sentar e ouvir a sociedade. Tenho falado isso, e sendo até tachado de polêmico, mas o fato é que temos hoje facções políticas na cidade, que não se entendem, enquanto temos é que construir pontes, pacificar. Dependendo das conversas e da aceitação, eu serei candidato a prefeito, sim – disse.

Presidente municipal de um dos partidos que estão na oposição ao governo federal, Dirlei se disse preocupado com a situação do país e com os reflexos na cidade. Cotado para formar uma possível frente de oposição ao atual prefeito e candidato a reeleição Alair Corrêa (PP), de quem foi secretário, juntamente com Janio Mendes (PDT), Adriano Moreno (Rede) e, possivelmente, Paulo César (PSDB), Dirlei se diz propenso a ser uma alternativa às lideranças locais, todas desgastadas, segundo ele.

– Marquinho coloca uma postagem na rede social, às vezes sem relação com política, e é execrado. De 500 comentários, metade é criticando. Com Alair, nem se fala. Paulo César também. Então veja que há um desgaste muito grande do eleitor com os políticos – avalia.
Para ele, as eleições deste ano serão ‘atípicas’, uma vez que devem ser influenciadas pelas investigações da Operação Lava Jato e pelo fato de a campanha durar apenas 45 dias.

– A diferença financeira entre as campanhas será menor. Prevalecerão as ideias – acredita, referindo-se ao fim do financiamento empresarial.
Além de Alair, já se colocaram como pré-candidatos Janio, Adriano, Paulo César, além de Marquinho Mendes (PMDB) e Cláudio Leitão (PSOL).