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Depois de protestos e rodadas de negociação, impasse sobre salários da Educação continua

Dia de calor, tensão e mãos vazias

11 dezembro 2015 - 09h36Por Rodrigo Branco

O mormaço provocado pelo sol escondido entre as nuvens, além de aumentar o calor registrado ontem, potecializou um clima de tensão la­tente, que parecia prestes a explodir. No mais contundente ato desde que os atrasos salariais começaram a se tor­nar constantes, há três meses, os servi­dores municipais da Educação foram às ruas para protestar pela falta do pa­gamento de novembro e pelo não aten­dimento da pauta de reivindicações da categoria que inclui enquadramento por função, mudança de nível e crédito do vale-transporte, entre outras.

No entanto, apesar da mobilização e depois de duas reuniões com represen­tantes do governo, professores e fun­cionários novamente saíram de mãos vazias, sem uma solução para o im­passe. Antes disso, muito suor, espera e estresse. Depois de acompanharem a sessão da Câmara e promoverem uma passeata pela Avenida Assunção, os manifestantes voltaram à praça Tira­dentes e, então o clima ficou pesado.

Se no dia anterior os guardas ocu­param a sede do governo para pleitear, com sucesso, o pagamento dos salários atrasados, desta vez eles tinham ordem para não deixar ninguém entrar. Houve um princípio de confusão quando os servidores tentaram forçar a entra­da na prefeitura e foi pedido o reforço da Polícia Militar. Os manifestantes ensaiaram fazer um cordão de isola­mento para impedir a entrada e a saída de pessoas do prédio, mas logo desis­tiram da ideia. Quem tentava furar o bloqueio, no entanto, era hostilizado.

 

*Leia a matéria completa na edição impressa desta sexta-feira (11)