Não deu nem para respirar. Mal teve uma trégua dos servidores da Educação após pagar os salários dos contratados – com descontos, alegam os funcionários – o governo municipal se viu, ontem, às voltas com nova rodada de protestos, desta vez dos profissionais da Saúde.
Um grupo de aproximadamente cem manifestantes promoveu um ‘apitaço’ na praça Tiradentes, em frente à prefeitura, para cobrar a falta de pagamento de direitos como insalubridade, vale-transporte, triênio e adicional noturno, entre outros. Melhorias nas condições de trabalho também fazem parte da pauta. O salário já tinha sido depositado no último dia 9, mas sem os adicionais. Uma assembleia já está marcada para a próxima quarta e uma greve não está descartada.
Munidos de cartazes, os servidores distribuíram narizes de palhaço. Durante todo o tempo, guardas municipais e policiais militares ficaram de prontidão para impedir tumultos, como o que aconteceu na semana passada, quando coletores da Comsercaf jogaram lixo nas dependências do prédio. Apesar do aparato de segurança, o protesto foi pacífico e não houve incidentes.
Trecho da Avenida Assunção, sentido Passagem, próximo à prefeitura, foi interrompido para a manifestação, mas não houve reflexos no trânsito. Enquanto manifestantes panfletavam na praça, um grupo foi recebido pelo secretário de Administração, Luiz Eduardo Monteiro.
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