FILIPE CARBONE E GABRIEL TINOCO
Após os protestos de familiares de Anansa Gonçalves, 35, e Priscila Monteiro, 32, na porta do Fórum de Cabo Frio, a delegada Cláudia Faissal negou que o mandado de prisão tenha sido inconstitucional. Em entrevista à Folha dos Lagos, a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) afirmou que a decisão foi tomada numa ordem judicial completamente legal.
Ontem, o marido de Anansa, Rafael Almeida, viajou para a capital do Estado do Rio de Janeiro junto com um advogado para fazer o pedido de Habeas Corpus. A decisão da Justiça, no entanto, não havia sido definida até o fechamento desta edição.
– Não há nenhuma prisão preventiva. A prisão de Anansa Gonçalves e Priscila Monteiro é temporária, de 30 dias. A acusação dessas duas mulheres é suspeita de participação numa tentativa de homicídio. É uma prisão baseada numa ordem judicial legal – revelou a delegada.
A delegada ainda disse compreender as manifestaçõs de familiares e amigos. De acordo com Cláudia Faissal, apesar de não concordar com os protestos, as reivindicações são um direito.
– Eles (familiares) têm todo o direito de protestar. A prisão é completamente legal, mas eles podem se manifestar. Nós vivemos numa democracia – completou ela.
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