Os defesos de duas espécies de peixe – Mero (Epinephelus itajara) e o Cherne-Poveiro (Polyprion americanus) – que terminariam este mês tiveram seus prazos prorrogados. Assim, continuam proibidos a pesca, o transporte, o armazenamento, o beneficiamento e a comercialização. Ameaçados de extinção, esses peixes estão com sua captura paralisada desde 2002 (mero) e 2005 (cherne).
De acordo com Augusto Pereira, diretor de Pesquisa e Produção da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), falou que as espécies foram capturadas ao longo do tempo e com isso tiveram as suas populações reduzidas. Ainda segundo o diretor, a preservação e a recuperação dos estoques ainda não são o suficiente para liberar a pesca dos peixes.
A paralisação da pesca do mero, que teve sua população reduzida em mais de 80%, entre 1986 e 2002, segundo a Oceana Brasil, voltará a ser avaliada daqui a 8 anos; e a do cherne-poveiro, diminuída em mais de 97% no mesmo período, daqui a 2 anos.