A novidade de ter que conviver com o isolamento para evitar uma doença viral traz mudanças de comportamento e novos desafios. Com necessidade de evitar sair de casa, reforçar a higiene e usar máscaras, diversas adaptações vêm sendo exigidas no dia a dia, muitas vezes movidas pela curiosidade, pela criatividade e pela boa vontade.
Um exemplo que fez sucesso nas redes sociais nos últimos dias é de duas costureiras de Cabo Frio, mãe e filha, que moram ao lado da Escola Municipal Arlete Rosa Castanho, no bairro Vila Nova, voltada para alunos com deficiência auditiva.
Silvia Parreiras, de 52 anos, e a mãe, Marlene Gomes, de 72, se perguntaram como as pessoas com deficiência auditiva iriam conseguir se comunicar por leitura labial quando estiverem usando máscaras.
– Eu e minha mãe conversamos sobre isso. Depois falei com uma cliente nossa, a fonoaudióloga Dra Ana Beatriz Soares Braga, que nos pediu essa máscara adaptada – explica Silvia.
O modelo é transparente na região da boca, permitindo a visualização dos movimentos labiais.
Silvia e Marlene trabalham no ateliê em casa, na Rua Mário Quintanilha, 279. Quando o movimento aumenta, contam com a ajuda de Ana Clara, filha de Silvia e neta de Marlene.
Elas também continuam trabalhando com costura sob medida e reparos em geral.
– Com a pandemia, não estamos conseguindo atender os clientes em casa, então falamos pelo Whatsapp e as pessoas buscam a encomenda aqui na porta – diz ainda Silvia, que atende pelo telefone (22) 99794-5750.
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