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Convênio

Convênio para criação de núcleo de estudos históricos é assinado

Proposta surgiu do projeto Cidade Viva, promovido pela Folha dos Lagos

31 maio 2017 - 20h45Por Redação I Foto: Divulgação
Convênio para criação de núcleo de estudos históricos é assinado

Depois do projeto de lei do vereador Rafael Peçanha (PDT) que cria pontos de embarque e desembarque em locais históricos de Cabo Frio, outra proposta sugerida no projeto Cidade Viva começa a sair do papel. A Prefeitura assinou ontem um convênio com a Universidade Estácio de Sá para a criação de um Núcleo de Estudos Históricos, que funcionará no recém-revitalizado Solar dos Massa, onde funciona a Biblioteca Municipal Professor Walter Nogueira.

O início do trabalho deve começar em até três meses, pois ainda depende de algumas instalações e adaptações. No local serão desenvolvidas pesquisas e projetos de extensão comunitária, como um já intitulado ‘Janelas para a História’, que mostrará a trajetória da cidade sob o ponto de vista das janelas do prédio. O material produzido será revertido para os alunos das rede pública e privada do município e as atividades do núcleo, exceto as acadêmicas, serão abertas ao público.

– O Cidade Viva teve todo mérito e a sensibilidade de criar uma sinergia num momento onde nós só falamos de números, de crise. São problemas muito sérios que afetam a nossa cidade, mas não podemos esquecer que temos o patrimônio histórico-cultural e a nossa história pode ser uma das alavancas que vai nos libertar definitivamente da crise e nos ajudar – afirmou Paulo Cotias, coordenador do curso de História da Estácio e mediador do debate do Cidade Viva sobre Turismo Histórico.

Presente à assinatura do convênio no gabinete do prefeito Marquinho Mendes, o secretário municipal de Cultura, Ricardo Chopinho, confirmou que no próximo dia 17 de junho, durante o feriado de Corpus Christi, será realizado o evento ‘Caminhos da História’, um roteiro a pé e guiado por locais de importância histórica na cidade, como o Forte São Mateus e Fonte do Itajuru.

– Na Biblioteca Walter Nogueira vão ficar os livros raros da cidade junto, com o acervo do (fotógrafo) Wolney (Teixeira) e esse projeto brilhante que a gente vai desenvolver junto com a Universidade Estácio de Sá para que possamos atender essa demanda que é tão cobrada e foi discutida no último Cidade Viva. Então são ações concretas do que a gente vem falando há muito tempo – comentou Chopinho.

Por sua vez, o diretor da universidade, Nirlei Barros, enalteceu o modelo de parceria público-privado.

– Estamos entrando na quinta parceria com a Prefeitura, nesse modelo público-privado e nesse momento que a gente vive, com a dificuldade financeira das prefeituras, temos que explorar o que a gente tem – acredita Barros.