Ativistas da causa LGBTI+ encontraram-se ontem com o subcomandante do 25º Batalhão da Polícia Militar (25º BPM), tenente-coronel Marcelo Arêdes, para tratar do episódio em que a transexual Danielle Muniz foi impedida por um policial militar de usar o banheiro feminino da rodoviária de Cabo Frio na noite do último sábado, dia 24.

O subcomandante disse aos militantes que o incidente na rodoviária tratou-se de um caso isolado, mas comprometeu-se a orientar a tropa quanto ao assunto. 

– A gente encara esse episódio como um caso isolado, pelo número de pessoas que usam aqueles banheiros. Centenas de vezes por dia o banheiro é usado, inclusive por LGBTs – comentou.

 O subcomandante Arêdes disse ainda que será apurada a identidade do policial que barrou Danielle para orientá-lo, contudo, ele disse que as imagens não deixam claro se o PM que parece nas imagens pertence mesmo ao 25º Batalhão. 

– A Prefeitura contrata policiais, que podem ser de qualquer batalhão, para trabalhar ali, por meio do C-Proeis (programa em que policiais militares trabalham no horário de folga, contratados e remunerados pelas prefeituras) – comentou.

Até o momento, a Prefeitura de Cabo Frio não respondeu ao questionamento da reportagem, bem como a Coderte, a administradora da rodoviária.