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Caxumba

Casos suspeitos de caxumba são descartados em Cabo Frio

Após testes, 30 casos investigados deram resultados negativos

04 agosto 2015 - 08h04

Nicia Carvalho

 

A secretaria de Saúde de Cabo Frio descartou a possibili­dade de caxumba nos mais de 30 notificações que eram investiga­das pela pasta. Os testes para a doença apresentaram resultado negativo e a maioria das ocor­rências aconteceu em escola do segundo distrito. Até o momen­to, o município confirmou ape­nas seis casos da doença.

Por meio de nota, a secretaria de saúde informou que “a orien­tação da Secretaria Estadual de Saúde é manter a rotina de vaci­nação e aguardar, completando as cadernetas incompletas. Não existe orientação – por enquanto – para vacinação em massa. No município não houve aumen­to considerável no número de crianças com a doença”.

No início do mês passado, o estado do Rio contabilizava um óbito e 606 casos no primeiro semestre do ano, o que levou as autoridades sanitárias do estado a acreditar em surto da doen­ça. Em seis meses o número já é maior do que o total de casos registrados no ano passado, que foi de 561 doentes.

Vacinar é prevenção

A eficácia da vacina contra caxumba é de 97%, segundo es­pecialistas, e a maioria de casos informados ao estado devem ser de pessoas que ainda não haviam sido imunizadas. Apesar de efi­ciente há quem defenda defenda aplicação da 3ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubé­ola) para a faixa etária de 10 a 19 anos, que são os jovens mais atingidos pela doença no esta­do. Entre as complicações da caxumba estão a meningite viral e esterilidade, casos apontados como mais raros, e encefalite.

Atualmente, a imunização é feita em duas etapas: a primeira quando a criança completa um ano de idade e a segunda, com um ano e três meses, diferente­mente do que se fazia décadas atrás, quando a segunda dose era aplicada entre 4 e 6 anos.

Caso um adulto tenha tomado apenas uma dose, pode tomar a segunda e se não tomou nenhu­ma deve tomar as duas respeitan­do intervalo de 30 a 60 dias entre elas. Não há registros de que uma pessoa tenha tido caxumba mais de uma vez na vida.