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Caso Rayzza: vídeos de câmera de segurança mostram jovem horas antes do crime

Imagens mostram mulher que seria Rayzza ao lado de homem no Canal

17 junho 2016 - 09h16
Caso Rayzza: vídeos de câmera de segurança mostram jovem horas antes do crime

Vídeos de câmeras de segurança, que vieram à tona ontem, mostram uma mulher, posssivelmente Rayzza Ribeiro, 21, entrando em um carro na companhia de um homem, na madrugada do dia 22 de maio, no Boulevard Canal, em Cabo Frio. Nas imagens, ela aparece com três peças de roupa – camisa, short e calçado – semelhantes às da foto de Rayzza num evento de ocupação no Colégio Miguel Couto, horas antes de ser brutalmente assassinada. Este seria o último registro de vida da jovem.

As imagens foram enviadas à Polícia Civil há duas semanas. De acordo com colegas da jovem, uma das testemunhas, que prestou depoimento, afirma que viu Rayzza quando estava “claro, amanhecendo” e que ela estava sozinha em um banco carona de um carro de cor clara. Esta testemunha aparece em um dos momentos do vídeo. As imagens também mostram a jovem abraçada com o homem.

Segundo colegas de Rayzza, outra testemunha diz ter visto a jovem, por volta das 6h30, numa lanchonete da Praça de São Cristóvão. Segundo ela, Rayzza estava acompanhada, mas o homem ficou o tempo todo dentro do carro. 

O corpo foi encontrado na tarde do dia seguinte (23), na Estrada do Chaparral, no Jardim Primavera, em São Pedro. Estava esquartejado e parcialmente carbonizado. Familiares fizeram a identificação no Instituto Médico Legal de Araruama. A polícia trabalha com a possibilidade de a jovem ter sido estuprada. Ontem à tarde, o delegado da 125ª DP, Jorge Veloso, afirmou à Folha que aguarda a análise de um relatório para obter novidades quanto aos rumos da investigação. "As imagens da vítima obtidas por câmeras nos últimos lugares que ela esteve em Cabo Frio estão sendo analisadas e poderão servir para identificar um dos principais suspeitos de ter praticado o homicídio".

A prisão de um criminoso, identificado como ‘MK’, não colaborou para elucidar o caso. O delegado afirmou, na semana passada, que quebraria o sigilo telefônico de Rayzza.