NICIA CARVALHO
Indignados com a falta de investigação sobre as acusações sofridas por Anansa Gonçalves, 35, e Priscila Monteiro, 32, familiares e amigos promovem passeata com carreata amanhã, 14 horas, no Jardim Esperança. O protesto parte da porta da Igreja Metodista do bairro e segue em carreata até a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). O motivo é a falta de investigação sobre as alegações da suposta vítima, Raquel Marinho, 35.
– Vamos exigir que as acusações da vítima sejam apuradas. A família vê falhas na acusação. Até agora ela não veio a público explicar como o fato ocorreu: tinha testemunha? Como aconteceu? Aonde? Só se sabe que ela estava chorando ao lado do carro, não tem explicações – questionou o pastor Herlon Romão, líder há 17 anos da Igreja Metodista do bairro.
A advogada das acusadas, Camila Mendes, por sua vez, informou que vai realizar diligências para provar a inocência das duas mulheres e que aguarda a qualquer momento decisão do tribunal sobre o pedido de habeas corpus, solicitado no início desta semana. Além disso, pressiona a Vivo, operadora de telefonia móvel, a apresentar o histórico de ligações no qual a vítima se ampara para corroborar a verão dela sobre o caso.
– Acredito que até o fim da semana saia decisão sobre a liminar de soltura. Minhas clientes negam a acusação e vamos realizar algumas ações para comprovar a inocência delas. Além disso, queremos o registro telefônico porque a vítima sustenta sua versão desta forma – explicou a advogada.
Moradoras do Jardim Esperança, Anansa e Priscila foram transferidas da Delegacia de Arraial do Cabo para o Complexo Penitenciário de Gericinó, Bangu 8, no início desta semana. O motivo foi o pedido de prisão temporária, de 30 dias, feito pela titular da Delegacia da Mulher , delegada Cláudia Faissal.
*Leia a matéria completa na edição impressa da Folha dos Lagos desta sexta.
Saiba Mais: