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​Carnaval com cidades cheias lota emergências dos hospitais

​Carnaval com cidades cheias lota emergências dos hospitais

No HCE de Cabo Frio houve queixas de demora no atendimento

12 fevereiro 2016 - 10h09
​Carnaval com cidades cheias lota emergências dos hospitais

A preocupação em relação ao serviço de Saúde nas cidades da região, sobretudo em Cabo Frio, durante o Carnaval, se revelou mais que justificada. Com o grande contingente de turistas, as emergências acabaram sobrecarregadas e no HCE de São Cristóvão chegou a haver algumas queixas de demora no atendimento. 

Somente naquela unidade, no total, foram feitos 2.631 atendimentos entre o sábado de carnaval e a quarta-feira de cinzas. O número inclui os atendimentos pediátricos e aos adultos. No sábado (6/2), foram 481 ocorrências (sendo 373 pediátricos e 108 de adultos); no domingo (7/2), 477 atendimentos (112 e 365); na segunda (8/2), 514 atendimentos (113 e 401); na terça, 560 atendimentos (122 e 438) e na quarta (10/2), 599 atendimentos (138 e 461). A unidade, que funciona anexa ao Hospital São José Operário, serviu de nova base de atendimentos emergenciais, no lugar da UPA do Parque Burle, hoje parcialmente desativada e recebendo apenas internações.

Já no Hospital da Mulher, no Braga, foram feitos entre a última sexta e a quarta-feira de cinzas, 270 atendimentos, com 59 internações. Por sua vez, na UPA de Tamoios, houve 6.762 registros de entrada, entre sexta e anteontem, com pico de atendimentos na segunda, com 1256. Também no segundo distrito, o Hospital de Tamoios recebeu 3.019 pacientes, com pico na sexta, com 715 atendimentos. No Hospital do Jardim Esperança, foram 2.631 ocorrências até a manhã de ontem. 

Arraial – A secretaria de Saúde do município cabista também divulgou ontem o balanço no setor durante os dias de folia. No Hospital Geral de Arraial do Cabo e no Pronto Socorro de Figueira, no segundo distrito, foram registrados 2.849 atendimentos durante o carnaval deste ano. Foram 744 (35%) a mais do que o ano passado. Entre as maiores causas de atendimento estão excesso de bebida alcoólica, intoxicação alimentar e zika vírus. De acordo com a pasta, houve ainda uma amputação de pé, um atendimento a acidentado grave de moto, dois socorros a vítimas de acidente de carro, um afogamento, uma intoxicação por veneno e duas vítimas de arma de fogo. Foram 81 socorros feitos por ambulâncias, cinco transferências, uma delas no helicóptero dos Bombeiros para o Rio de Janeiro e sessenta internações. Duas mortes foram registradas