O currículo de Rogério Soares é extenso. Ele servia na Base Aeronaval do Rio de Janeiro e já trabalhou em importantes acontecimentos mundiais, como o auxílio nas buscas no acidente do Airbus na França, além de missões de paz no Haiti.
Já Jonas de Oliveira deixa o posto dois anos depois de o ter assumido. Em janeiro de 2015, ele saiu da unidade de São Pedro para assumir o comando em Cabo Frio e, agora, vai integrar a equipe da Capitania em Macaé, mas não como comandante.
De acordo com ele, o novo comandante terá duas missões principais para manter o trabalho feito pela última gestão:
– O trabalho foi realizado da melhor forma possível. Foi feito dentro das restrições orçamentárias. O principal desafio do novo comando é manter o contato estreito com a comunidade marítima local. Além disso, ele deve manter a participação nos eventos da Marinha do Brasil – explica Jonas.
O antigo comandante também não vê problemas na troca de comando em plena alta temporada, quando o número de ocorrências aumenta consideravelmente, porque o substituto teve uma etapa de preparação.
– Hoje, estamos com a Operação Verão, que dura até o dia primeiro de março. Com isso, teremos um número maior de embarcações para atender à demanda. Não há problemas nele (Rogério) assumir em plena alta temporada. Ele passou um período de um mês aqui na Capitania para se acostumar – disse.
Jonas afirma ainda que Rogério será capaz de colaborar com as investigações do caso da menina Maria Luisa Serra, de dez anos, que foi decapitada por uma lancha em dezembro. O caso está tramitando na Justiça após investigação da 126ª DP (Cabo Frio)
– O inquérito está em curso. Foram ouvidas 17 testemunhas. Passarei a presidência do inquérito para o capitão conduzir. Ele já esta a par do processo – finaliza o antigo comandante.