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Cabofrienses na Flórida relatam passagem do furacão Irma

Turistas e imigrantes descrevem estragos no estado norte-americano

12 setembro 2017 - 10h31Por Rodrigo Branco
Cabofrienses na Flórida relatam passagem do furacão Irma

Considerado o furacão mais potente deste século no Oceano Atlântico, com rajadas de mais de 200 Km/h, o ‘Irma’ vem perdendo força desde ontem, embora tenha deixado um rastro de destruição na Flórida (EUA), fato que levou alguns cabofrienses que vivem ou visitam Miami e Orlando a viverem momentos de dúvida e apreensão nos últimos dias. Mesmo que o sentimento seja de que o ‘pior já passou’, as autoridades norte-americanas mantêm o estado de alerta. 
Moradora de Pompano Beach, que fica no condado de Broward, a cabofriense Laila Fouraux, de 27 anos, foi obrigada a deixar sua casa, uma vez que a evacuação de toda a área foi obrigatória. Ela teve que deixar a Flórida às pressas, mas ainda convive com a incerteza. 
– Estava na rota do furacão e vim para o (estado do) Tennessee. Dirigi 24 horas para cá e, graças a Deus, por aqui, por enquanto, está tudo bem. Infelizmente, ele está vindo para cá, mas ao que tudo indica, ele vai chegar aqui apenas como uma tempestade. Estou no alto de uma montanha esperando as notícias para saber quando podemos voltar – relata Laila. 
A passeio em Orlando com a família, a empresária Carolina Viviani, de 37 anos, disse que todos estão em segurança, mas não deixou de relatar o desconforto com a situação. Impressionada com a precisão dos boletins meteorológicos, Carolina afirmou não ter ficado próxima ao olho do furacão, embora tenha visto alguns estragos. 
– É uma experiência muito nova para nós, brasileiros. Não estamos muito acostumados com esse tipo de situação. A gente não pode fazer nada. É sentar e aguardar. Estamos num hotel dentro da Universal (estúdio de cinema). Ficamos em segurança. A gente podia andar dentro do hotel, mas não podia circular pela cidade. Esse toque de recolher segue até hoje (ontem). A situação ficou ruim ontem (anteontem) à noite, com muita chuva e um vento bem forte. No hotel há muito coqueiro alto. Houve folhas caídas, cadeiras reviradas, esse tipo de situação. Fora isso todo mundo ficou bem – conta ela, que tem volta programada para a próxima sexta.

* Matéria completa na edição desta terça-feira (12) da Folha dos Lagos.